terça-feira, 26 de julho de 2011

A Odisséia de Homero



Neste final de semana pude ler o livro A Odisséia de Homero, de Gwen Cooper (não confundir com “A Odisséia”, de Homero). Já fazia algum tempo que namorava ele, desde que li a resenha lá no tudo gato .
Gostei bastante, a história é bem interessante, uma leitura agradável, que conta a história de um gato que apesar de ser cego, pois teve seus olhos removidos por meio cirúrgico com duas semanas de idade, vive uma vida bem intensa como a de um gato normal, pois é destemido e adora brincadeiras.
Gwen conta com um bom humor, como superou as adversidades da vida ao se espelhar em Homero, que sempre dava um jeito de superar suas limitações. A Odisséia de Homero é um livro para amantes de gatos ou para fazer aqueles que não gostam a mudar de idéia. É uma história real de como um gato ás vezes, pode ajudar seu dono a descobrir e superar seus medos e obstáculos. Por curiosidade, ao início de cada capítulo tem uma foto do gato e uma citação de “A Odisséia”. Sem falar no prefácio escrito pela veterinária que cuidou de Homero até este ser adotado.
Tive um motivo a mais para ler o livro, pois todos sabem que eu tinha um gato parcialmente cego, o Jack, que meio que enxergava as coisas, mas apesar da limitação de ter somente um olho, ele vivia aprontando, sempre caçando e nos dando seus presentes, afinal ele era bom de mira.
Ao ler, pude ver que meu Jackão era bem parecido com Homero, pois era extremamente carinhoso, aventureiro e destemido, nada o deixava triste. Enquanto lia o livro, senti uma saudade do meu Jack.





segunda-feira, 25 de julho de 2011

Ninja Assassino



Em primeiro lugar, devo mencionar que este filme foi lançado em 2009, mas apenas recentemente eu o assisti, apesar de já ter o interesse desde que ele surgiu. Agora, sobre o filme, vejamos: a primeira coisa que alguém que vá assisti-lo deve ter em mente, é que não pode levá-lo muito a sério. Tendo isso em vista, Ninja Assassino é um ótimo passa-tempo. É como olhar um filme daqueles de ninja dos anos 80 que passavam na Band ou nas madrugadas da Globo, mas com uma produção impecável e efeitos especiais de última geração. Soma-se a isso (e talvez por causa disso) o fato de ter entre seus criadores nomes de peso, pois foi produzido pelos irmãos Wachowski e Joel Silver (de Matrix), dirigido por James Mcteige (Vde Vingança) e também é co-roterizado pelo quadrinista J. M. Straczynski (Homem-Aranha, Poder Supremo).

A história do filme é bem clichê, tanto que nem vou perder tempo resumindo aqui, mas apesar de simples e, tirando dois furos* grandes no roteiro, é bem contada. Mas o que vale mesmo são as cenas de luta e toda a sanguinolência provinda delas e nisso, Ninja Assassino não decepciona. O personagem principal é interpretado por um tal de “Rain”, que é um cantor de música pop coreano e que não sabe falar inglês, então, não espere grandes filosofias saindo de sua boca, mas apenas o feijão com arroz básico.


SPOILER! NÃO LEIA SE NÃO VIU O FILME (ou leia, mas não venha me xingar depois)

*os dois furos a que me referi no roteiro, são: a cena de iniciação do personagem principal para se tornar um ninja, onde ele enfrenta primeiro um gordo num banheiro, vencendo-o com muita dificuldade para, logo depois, enfrentar e matar rapidamente uma legião de ninjas armados e sedentos por seu sangue...
A outra cena q força nossa crença é quando, aparentemente do nada, surgem inúmeros tanques, carros de combate e sei la mais o que do exército, invadindo um templo ninja localizado nada mais nada menos, que no alto de uma montanha! Se fossem só os helicópteros ainda passava....

sexta-feira, 15 de julho de 2011

Post atrasado parte II

Dando continuidade aos posts atrasados...
No final de semana resolvemos assistir mais dois filmes, um mais recente e um antigo.


O Turista


Título Original: The Tourist
Lançamento: 2010
Diretor: Florian Henckel von Donnersmarck
Elenco: Angelina Jolie, Johnny Deep, Paul Bettany, Timothy Dalton.
Gênero: Suspense
Sinopse: Os passos de Elise Clifton-Ward são acompanhados de perto pela equipe chefiada pelo inspetor John Acheson. O motivo é que ela viveu por um ano com Alexander Pearce, procurado pela polícia devido a sonegação de impostos em torno de 700 milhões de libras. Ninguém sabe como é o rosto de Pearce, nem mesmo Elise, já que ele passou por várias operações plásticas para escapar de seus perseguidores. Ele enfim entra em contato com Elise ao lhe enviar um bilhete, onde pede que vá encontrá-lo em Veneza e, no caminho, procure alguém com tipo físico parecido com o seu, para enganar a polícia. Elise segue as ordens à risca e, no trem a caminho da cidade italiana, se aproxima do professor de matemática Frank Tupelo , que viaja sozinho. Ele fica atraído por sua beleza e aceita a oferta de ir até o hotel dela, assim que chegam a Veneza. Só que logo Frank se torna alvo de Reginald Shaw um poderoso gângster que teve mais de US$ 2,5 bilhões roubados por Pearce.

Esse é um filme bem sessão da tarde, típico filme que tu senta e olha para descansar a cabeça. Achei meio bobinho, o tempo todo fiquei achando que era algo como o filme “A Armadilha”, com Sean Connery e Catherine Zeta-Jones. Sem falar que o Johnny Deep interpretando gente normal é bem estranho.
Na minha opinião, o filme não mereceu todo o alarde que teve, creio que foi  só por causa dos atores principais.




Cegos, Surdos e Loucos

Título Original: See No Evil, Hear No Evil
Lançamento: 1989
Diretor: Arthur Hiller
Elenco: Gene Wilder, Richard Pryor, Joan Severance, Kevin Spacey.
Gênero: Comédia
Sinopse: Ocorreu um crime! O cara cego não pode vê-lo. O cara surdo não pode ouvi-lo. Mas agora os dois são procurados pelo crime. Conheça Wally e Dave—Wally é cego, Dave é surdo. Quando um homem é assassinado do lado de fora da banca de jornais em que os dois trabalham, a polícia coloca os dois amigos na lista dos principais suspeitos. Uma hilariante caçada começa enquanto Wally e Dave fazem de tudo para levar o Departamento de Polícia de Nova York até os verdadeiros culpados — a malvada e linda Eve e seu comparsa de sangue frio, Kirgo.


Esse foi um dos melhores filmes que assisti nos últimos tempos, pelo menos em se tratando de comédias. O filme é muito bom, e apesar de ser antigo vale a pena ver, ou rever.
Os atores são maravilhosos, dificilmente achariam melhores para os papéis. É daquelas comédias que realmente te fazem rir.


A rede social

 
Título Original: The Social Network
Lançamento: 2010
Diretor: David Fincher
Sinopse: Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg, analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova idéia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional.

O que falar sobre? Bom, até que é interessante a proposta de se conhecer a história por trás de uma das redes sociais mais usadas, mas não é uma coisa que se tivesse necessidade de virar um filme, para saber é só ir à Wikipédia, ou comprar o livro de Ben Mezrich, Bilionários por Acaso.
Até que gostei do filme, mas creio que é bem mais aproveitado por quem entende de programação.




Tanto neste post como no outro, os dados técnicos e a sinopse, e algumas das fotos foram tiradas daqui.

Post atrasado

Minha intenção era postar antes, mas acabou não rolando por falta de tempo.
No feriadão aproveitamos o frio para assistirmos alguns filmes comendo pipocas, pegamos algumas novidades e um para relembrar das sessões da tarde da adolescência.
Vamos aos filmes então:

Megamente


Título Original: Megamint     
Lançamento : 2010
Diretor: Tom McGrath
Gênero: Animação
Sinopse: Tudo o que vilão Megamente mais queria era eliminar seu adversário Metro Man e assim dominar a cidade de Metro City. Só que para isso era necessário um plano ainda mais diabólico do que todos já tentados anteriormente. Um dia, com a ajuda de Criado e após sequestrar a repórter Rosane Rocha, o malvado consegue o inimaginável, para ele e para todos: dar um sumiço no herói. A única coisa que ele não contava era que sua vida se tornaria tão chata a ponto de ele inventar um herói para combater.



No mesmo estilo de Os Incríveis, só que dessa vez a sátira é com o Superman e Lex Luthor ao invés do Quarteto Fantástico.  O filme aproveita bem todos os clichês vilanescos, como suas super armadilhas mortais, raios da morte e coisas desse tipo.
Ele é bem legalzinho, tem algumas cenas bem engraçadas, tem bastante ação também, mas o que mais nos chamou a atenção foi a semelhança do personagem principal com um amigo nosso, o Torrada. Fisicamente eles são bem parecidos, a não ser pela cor da pele.
Recomendado para assistir em família, comendo pipocas, que foi o que fizemos ( a gataria estava toda enroscada no nosso colo.


Corra que a polícia vem ai


            
Título Original: From the Files of Police Squad!
Lançamento: 1988
Diretor: David Zucker
Elenco:Leslie Nielsen, Priscilla Presley, Ricardo Montalban, George Kennedy.
Gênero: Comédia
Sinopse: Frank Drebin, um incompetente detetive da polícia, tenta deter um plano para assassinar a Rainha Elizabeth II, da Inglaterra, que está visitando o país. O mentor do plano é Vincent Ludwig, um magnata que pretende usar um jogador de beisebol que foi submetido a uma lavagem cerebral.

Clássico dos anos 80. Quem nunca assistiu nas sessões da tarde da vida?
Como as comédias de hoje em dia são bem meia boca, salvo raras exceções, resolvemos assistir um filme que realmente sabíamos que nos faria rir, nada melhor do que os antigos, dentre tantos, resolvemos assistir esse.
Foi muito bom relembrar as aventuras de Frank Drebin, e rever novamente um dos melhores comediantes do cinema, o saudoso Leslie Nielsen.


 

Transformers – A Vingança dos Derrotados

Título Original: Transformers: The Revenge of the Fallen             
Lançamento: 2009
Diretor: Michael Bay
Gênero: Ação
Sinopse: Em ‘Transformers: A Vingança dos Derrotados’, dois anos se passaram desde que o Sam Witwicky e os Autobots salvaram a raça humana dos invasores Decepticons. Agora ele está se preparando para o maior desafio de sua vida: deixar sua casa e ir para a universidade. Apesar de seu extremo heroísmo, a batalha de Mission City se tornou uma lenda urbana, acreditada somente pelos teóricos da conspiração. Sam é ainda um adolescente comum, com ansiedades e empolgação em tornar-se adulto, separando-se de seus pais pela primeira vez e prometendo ser fiel à sua namorada Mikaela. É claro que ele tem também que explicar sua partida ao seu robô guardião, Bumblebee.


Fazia algum tempo que falávamos que ia assistir e nunca rolava, por um motivo ou outro, mas resolvemos parar de adiar e assistir de uma vez já que o 3º filme já está nos cinemas.
Bah, não gostei do filme mesmo, o romance é bem bobinho, porque mesmo que colocaram isso no filme? Qual o propósito? As lutas entre os robôs que eram para ser legal e tal, ficaram meio que confusas, eram tantos robôs e acabamos não conseguindo saber quem era quem.
Levamos dois dias para assistir, pois não conseguimos vê-lo num dia só devido a quantidade de informação que o filme mostra por segundo, pois o filme é bem massante.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

Especial THOR - parte II

Marvel + Aventura N°2

A série Marvel (e também DC) + aventura, foi uma surpresa muito agradável que a Panini inventou para atrair novos leitores e alegrar os mais antigos, com histórias fechadas e que se tornaram clássicas no decorrer dos anos. Um dos pontos altos é, com certeza, o preço bem acessível, isso sem falar da qualidade do papel e do material publicado, lógico!

Neste segundo n° de Marvel + Aventura, aproveitando o embalo do novo filme do Thor, a editora resolveu publicar uma história do personagem que está em evidência, até aí, tudo bem,o problema é que a escolha talvez não tenha sido das mais felizes...

A história publicada foi a que saiu originalmente em Thor n°51, é escrita por Dan Jurgens e desenhada por Tom Raney e se passa na excelente fase que o autor produziu ao longo de sua estadia de vários anos no título. No período dessa história especificamente, Asgard foi trazida para os céus de Nova York, Thor havia se tornado o rei após a morte de Odin, o homem-aranha faz uma visita ao Reino Dourado para descobrir suas intenções e o governo americano já quer bombardear tudo. A história é boa, com certeza, mas não serve, de modo algum, como um clássico inegável do personagem. Isso acontece principalmente pelo fato de que a história por si só, não funciona! Ela é muito boa, sim, mas só se colocada em seu contexto original. Apenas quem leu a fase de Dan Jurgens na íntegra sabe do que estou falando. Os desenhos de Tom Raney são fantásticos, ele consegue fazer um Thor, Senhor de Asgard, áustero e imponente e que convence. É um bom desenhista e nessa fase estava em seu auge.

Então...
você que é leitor casual, talvez venha a criticar ou mesmo odiar este conto, mas lembre-se: ela é como se fosse apenas um capítulo de um livro muito maior.

segunda-feira, 11 de julho de 2011

ESPECIAL THOR!

Com a chegada do filme do Deus do trovão, não faltam lançamentos com a cara de Thor estampada por ai em todo tipo de mídia, e aproveitando isso, aqui estão meus comentários sobre alguns desses lançamentos que pude conferir, recentemente. Só acabou faltando falar algo sobre o filme propriamente dito, mas é por que, até a data deste post, eu ainda não tinha tido a chance de vê-lo.


THOR – O FILHO DE ASGARD (Thor – Tales of Asgard) (Animação longa metragem)

Esta animação do Thor me apareceu de surpresa, nunca tinha ouvido falar dela, não sabia se era uma série ou um longa, até praticamente quando me surgiu a oportunidade de assisti-la. Como fã invertebrado (é, eu esqueci qual era a palavra que era pra usar) que sou do Deus do Trovão e sua patota asgardiana, já fui criando grandes expectativas quanto a esse desenho.

Primeiramente, falemos dos “gráficos” ou “estilo” dos desenhos: São uma bosta! São frutos dessa mania que os americanos tem de, em certo momento na carreira de qualquer personagem, infantilizar seus traços, para “atrair” novos leitores ou telespectadores, ou o que quer que seja. Acho isso uma puta senvergonhisse que em nada contribui para a popularidade de um personagem já muito bem conhecido e estabelecido no mercado hà anos como O PoderosoThor. Fazer do filho de Odin um pré-adolescente rebelde que em nada nos faz lembrar palavras como “Deus” e “Trovão” é simplesmente ridículo! E pra piorar, os Três Guerreiros, que também são adolescentes (só que com barba), parecem crianças com o rosto pintado com caneta em festa junina. Entendam, nada contra mostrar fatos da infância dos personagens, mas se for pra fazer, façam direito, pô!!

Quanto à história...
Logo que fiquei sabendo desse desenho, pensei ser uma adaptação da HQ “Thor – O Filho de Asgard” (Thor – Son of Asgard), que foi publicado aqui no Brasil em formatinho na Coleção Poket, pela Panini. Mas não se trata disso, não tem nada a ver, a não ser o nome em português. O enredo do filme se prende bem mais à ação e a aventura do que à fidelidade em geral, seja à mitologia nórdica ou mesmo aos quadrinhos do Thor na Marvel. Na trama, não são mencionados fatos que deveriam ser de importância, como Loki não ser filho de Odin, ou sua relação com Fenris, o lobo. Também é estranho o modo como as Valkyrias são mostradas, como um grupo femista radical de lésbicas castradoras de machos. Mas, se deixarmos essas “pequenas coisinhas insignificantes” de lado, o que sobra é uma aventura boa para se ver numa sessão da tarde com bastante pipoca. Recomendado para quem gosta do personagem, mas não é muito fanático pela cronologia nas Hqs ou na mitologia. 


Loki (Hq) vs. Thor & Loki – Blood Brothers (Animação)





Antes de mais nada, apesar do nome ser diferente, tanto a Hq quanto a animação são baseadas na mesma coisa.
A HQ Loki, foi lançada lá por 2004 aqui no Brasil, pela Panini em forma de mini-série em 2 edições (depois saiu uma versão encadernada com capa dura). Os roteiros foram feitos por Robert Rodi e a arte por Esad Ribic. Esta Hq, é simplesmente uma das melhores coisas do Thor lançadas em muitos anos, tanto no texto, que é fiel à cronologia e à mitologia e trata de maneira muito séria o tema, quanto na arte, do então novato Esad Ribic, com sua arte pintada fenomenal.

A história é no mínimo interessante e narra, de maneira peculiar, o que aconteceria se Loki Laufeyson, o Deus das trapaças e das artimanhas, tomasse Asgard e derrotasse e aprisionasse Thor, o Deus do trovão e seu irmão de criação. Até ai, tudo bem. Acontece que Loki começa a perceber a dificuldade (e a chatice) de se governar um reino soberrano como Asgard e a pressão dos aliados que fez para que mate Thor, e isso começa a deixá-lo inquieto e confuso em relação seus sentimentos quanto à conquista e a morte daquele que foi criado como seu irmão. Em seu desespero, Loki começa a buscar em seus antigos inimigos e agora prisioneiros, um a um, uma maneira de solucionar seus dilemas que o sufocam. A coisa toda flui até um ponto em que o Deus das enganações não consegue mais nem enganar a si mesmo e no fim, tudo acaba, para ele, de uma maneira muito... putaquepariu(por falta de expressão melhor)!!!

Agora, quanto a animação, que recebeu o nome de “Thor & Loki – blood brothers” (Thor & Loki – irmãos de sangue), podemos dizer que é simplesmente a melhor adaptação de um material de uma mídia para outra! Isso, por que simplesmente os caras pegaram a própria HQ e a “animaram”, sem tirar nem botar nada, mantendo exatamente todo o conteúdo da história e utilizando os quadros feitos pelo talentoso artista para a obra como base para a animação. Não conferi fala por fala, mas me parece que até mesmo os diálogos foram mantidos na íntegra!até mesmo a forma como a história é dividida ficou igual, sendo que a HQ era em 4 partes, o desenho também é dividido em 4 capítulos. Ah, e não pense que ficou como aqueles desenhos “desanimados” da Marvel dos anos 60, onde parece que só cortaram e colaram os desenhos na tela e botaram vozes. Nesta obra, o trabalho ficou muito bem feito, sendo utilizada alta tecnologia de computação gráfica pra criar um resultado curioso e satisfatório, bem superior ao que fizeram com a HQ animada de Watchmen, que também tem os mesmos moldes. Recomendado!


Os Maiores Clássicos do Poderoso  Thor – Volume 4 (HQ)


Dando seqüência a essa série depois de uns 3 ou 4 anos, a Panini resolveu finalmente lançar este volume 4 dos clássicos do Thor, contendo mais da fase áurea do Deus do trovão escrita por Walt Simonson e agora desenhada por Sal Buscema.
Neste volume, que é basicamente dividido em dois, temos primeiro uma mini-série do Balder, que é interligada com as histórias do Thor e que ocupa meia revista, mas que não é desperdício nenhum, pois é muito boa. Depois temos a seqüência de histórias do personagem título, onde é mostrada, inclusive, sua participação na saga “massacre de mutantes”.

Walt Simonson fez algo fantástico com Thor, sua fase é até hoje considerada a melhor de todas, e com razão! Seus roteiros são mágicos e ricos em referências mitológicas, além de empolgantes do começo ao fim. Sua arte também é muito boa, mas neste volume, só aparece nas capas das edições, deixando a arte das histórias a cargo do polêmico (pelo menos pra mim) Sal Buscema.

Sobre Sal Buscema...
O irmão mais novo dos “Buscema brothers”, sempre foi, para mim, um dos piores desenhistas de todos os tempos, baseado em seu trabalho que pareceu durar uma eternidade em Homem-Aranha. Eu realmente odiava o traço do cara e me dava nojo toda vez que via seu nome nos créditos das histórias. Porém, tive que engolir minha opinião a respeito dele depois que vi seu traço em Thor! Não que o traço estivesse muito diferente, mas ele combinava, e muito, com o estilo de cenários, vestimentas e personagens que apareciam nessas histórias. Creio que ele tenha nascido pra desenhar trabalhos assim, e não heróis mais urbanos como o Homem-Aranha. Creio que talvez isto se deva a uma influência nos trabalhos de John Buscema em Conam.

Enfim, esta edição está excelente e só espero que a Panini não espere mais 3 ou 4 anos pra lançar mais outros volumes como este!