sexta-feira, 25 de novembro de 2011

HELLBLAZER – PASSAGENS SOMBRIAS


John Constantine estrela esta Graphic Novel que tem um conceito bem interessante: um “Reality Show” e, por mais estranhezas que isto possa causar em todo mundo, é certo que uma premissa dessas atrai nosso interesse, ainda mais em se tratando de uma história de John Constantine!
Tudo começa quando o produtor de um reality show chamado “Passagens Sombrias”, onde os participantes são confinados numa casa supostamente mal-assombrada e devem encontrar uma sala secreta com o prêmio, contata Constantine para investigar a casa, pois os “sustos” nos participantes começaram a sair do controle da produção, como se a casa estivesse viva. O mago canastrão logicamente tem uma opinião bem peculiar sobre essa coisa toda de reality shows, mas resolve aceitar o convite do produtor (que se torna bem persuasivo com um maço bem gordo de notas...). A partir daí, as coisas começam a enlouquecer e nada, nada mesmo, é o que parece nessa história, cheia de reviravoltas e cenas inusitadas, como sempre, com um toque de humor negro.

Concebida pelo escritor de livros de ficção policial Ian Rankin, a história é boa, mas tinha tudo para ser muito melhor! O roteirista não soube aproveitar muito bem as possibilidades que a trama poderia apresentar e, apesar de parecer bem imprevisível, o desenrolar acaba decepcionando um pouco os leitores mais antigos de Hellblazer, por cair em lugares-conforto já muitas e muitas vezes utilizados pelos roteiristas. Mesmo assim, a leitura é gostosa e não chega a ser cansativa, mesmo sem um “fim do capítulo 1”, já que a edição é originalmente uma só, como saiu por aqui também.

Os desenhos, ficaram a cargo de Werther Dell’Edera e, sinceramente, não são bons. O fato de a publicção ser em preto e branco também não ajuda. Sua arte é simplória demais e muitas vezes, confundem-se os personagens, por serem parecidos uns com os outros. Não chega a ser ruim demais a ponto de prejudicar a história, mas com certeza, um desenhista melhor ajudaria a edição a ficar mais interessante.



Quanto à publicação, esta causou certa polêmica, por conta de seu formato “paraguaio”, adotado tanto na edição americana original, quanto na nacional, publicada pela Panini. O tal formato nada mais é do que um “formatinho” um pouco maior! Dadas as circunstâncias, como o fato de ser em preto e branco e o desenhista ser meia-boca, a escolha por este formato acabou sendo a mais acertada.

Não se trata de uma leitura essencial para a vida de qualquer pessoa, mas também não é a pior coisa que já apareceu por aí de Hellblazer, ou seja, é uma história que para sempre vai ser lembrada como “a história legalzinha, mas que podia ser melhor”. 


  

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Dica de leitura - O incrível dom de Oscar



  
No dia em que chegou ao lar de idosos Stree House, Oscar era bonitinho e cheio de atitude, o que parecia perfeitamente normal para um gato.
Mas esse bichinho, aos poucos, revelou um dom extraordinário: ele é capaz de sentir quando a morte se aproxima.
Agindo como se não fizesse mais que sua obrigação, Oscar vai ao quarto do paciente, deita-se na cama e começa sua vigília, trazendo conforto e carinho em um momento tão delicado. E é sua presença que permite aos profissionais da saúde e entes queridos saberem a hora de dizer adeus.







Escrito pelo geriatra Dr. David Dosa que, impulsionado pela curiosidade ao ouvir diversas enfermeiras comentando sobre os dons do gatinho, começa a entrevistar os familiares daqueles que Oscar presenciou a morte, tentando encontrar uma explicação para este mistério.
Para isso, Dr. Dosa visita os familiares dos pacientes que receberam a visita  de Oscar em seus momentos finais, para tentar compreender algo que a ciência não consegue explicar.
É uma narrativa muito emocionante. Vale muito a pena ser lido. A história trata sobre o fim da vida e dos cuidados com pacientes terminais. Fala do convívio e das lições aprendidas com os idosos portadores de doenças degenerativas, sendo a mais citada o Alzheimer. O texto mostra as dúvidas, os cuidados e a desinformação sobre os primeiros sintomas da doença.
 È uma leitura bem agradável, confesso que comprei por ser sobre um gato, e que havia servido como base para um episódio da série House, que sou super fã, Here Kitty.
Recomendo muito o livro!


Oscar, essa foto foi salva antes de comprar o livro, se alguém souber da onde é me avisa tá?



O incrível dom de Oscar e o incrível Pé Grande heheh

quinta-feira, 17 de novembro de 2011

ICED EARTH – Eu e Iced Earth + Festivals of the Wicked + Dystopia

Esta é a primeira vez que falo de um album aqui no blog, e, sendo assim, resolvi começar em grande estilo. Iced Earth é a minha banda favorita e aproveito este grande momento que a banda está passando para falar um pouco sobre o assunto.





Minha paixão pelo Iced começou há uns 12 anos e desde então muita coisa rolou. O primeiro contato que tive com a banda foi quando vi, em uma revista, a capa do álbum “The Dark Saga”, que trazia ninguém menos que o personagem ”Spawn” estampado e que, na época, era minha HQ preferida. Como sou grande fã de Heavy Metal, automaticamente me interessei muito em conhecer a tal banda, que teve a “audácia” de fazer um cd todinho dedicado ao Soldado do Inferno. O tempo passou e finalmente um amigo meu comprou o referido álbum (depois de alguma insistência minha, pois ele tinha o hábito de comprar cds no “escuro”), e quando ouvi pela primeira vez os acordes iniciais e as primeiras estrofes da faixa-título onde o vocalista (o tal do Matt Barllow) falava em um tom melancólico e grave exatamente a mesma coisa que dizia na 1° página de Spawn n°1, um arrepio infernal me percorreu, dos pés à cabeça! Depois disso, eu e Iced Earth nunca mais nos separamos!

                                  

Festivals of the Wicked (o cd)



 

Iced Earth fez o melhor cd ao vivo de todos os tempos e ela é “Alive in Athens”.  E foda-se quem disser o contrário! E agora, mais de 10 anos depois, resolveram lançar um novo ao vivo, mas desta vez, a coisa não foi bem assim...
 Festivals of the Wicked mais parece um cd bootleg, pois é uma concha de retalhos de 2 ou mais shows, contando com vocais de Matt Barlow misturados com músicas da fase de Tim Ripper na banda. Um cd simples, onde faltaram vários clássicos da banda e que tem uma cara picareta e de caça níquel.Que conste aqui que estou falando do CD, não do DVD, que ainda não tive oportunidade de adquirir. A qualidade das gravações está muito boa, como sempre, mas não compensam. Os poucos destaques vão para as versões de “Declaration day”, “Drácula”, “Ten Thousand Strong” e (a melhor música do Iced Earth) “A question of Heaven”.


Dystopia




Com a saída (de novo) de Matt Barllow, que é considerado um dos melhores vocalistas do metal da atualidade (e isso não sou eu que to dizendo, mas que é verdade, é), a expectativa sobre o novo frontman, Stu Block (ou algo assim) era do tamanho do mundo e, sinceramente, eu não estava muito esperançoso. Não depois de ter sentido um gostinho da volta de Barllow e ter que vê-lo abandonar a banda novamente. Mas enfim, vamos prestar atenção no cara novo...
Acontece que o tal do Sr. Block não só não decepciona, como mantém o nível em grande estilo. Em verdade, sua voz não é lá muito original ou característica e, em alguns momentos, até parece um vocalista de New Metal, mas isso não chega a tirar o seu mérito. Ele vai dos gritinhos a lá Tim Ripper ao grave fodão com muita facilidade e dos 5 vocalistas (!!) que a banda já teve, conquista certamente o segundo lugar.
Quanto ao álbum, Dystopia fala sobre temas passimistas a respeito do futuro da humanidade, se ela seguir como está; e é uma volta da banda às músicas diretas, sem aquelas frescuras dos dois sofríveis álbuns anteriores, que, na minha opinião, não são dignos da carreira do mestre Jon Schaffer. Neste, porém, o velho Iced Earth está de volta, com o peso que sempre o caracterizou, mas porém, um pouco contido nos riffs e isso, eu não entendo o por quê. Mas enfim, nem tudo é perfeito...
Bom, o cd vem com a fórmula que sempre deu certo com a banda, onde se intercalam faixas pesada, baladas e cadenciadas e, mais uma vez, funciona. Por fim, Dystopia não é nenuhm “The Dark Saga” ou Something This Way Comes”, mas vai agradar com certeza quem estava com saudades do “velho” Iced Earth!

Para finalizar....
Duas coisas! A primeira é uma sugestão, pra quem tiver curiosidade, Jon Schaffer, guitarrista e líder total do IE, tem um projeto paralelo (ei, o cara é o cúmulo do egocentrismo!) chamado “Sons of Liberty”, onde ele faz tudo, inclusive canta! O álbum de estréia, “Brush Fires of the Mind” é excelente, e tem tudo para agradar os fãs de Iced, a não ser que quem o escutar seja idólatra do governo americano, explicitamente depreciado nas letras do álbum...



A segunda coisa é a notícia que recentemente ouvi e que está me fazendo perder o sono desde já! Parece que Iced Earth vai tocar no Brasil ano que vem e passando, inclusive, por Porto Alegre! A data deste show é, a princípio, 27/03/2012. mais informações, postaremos aqui no blog.

terça-feira, 8 de novembro de 2011

Voltamos...

Novamente abandonamos o blog, e confesso que até pensei em excluí-lo.
Aconteceram tantas coisas nesses últimos tempos que a nossa cabeça está cheia de problemas.
Mas desisti de desistir do blog, e espero que agora as coisas voltem a se normalizar, se bem que nunca teve uma fase normal, mas vamos embora...

Temos algumas novidades, uma delas é que descobri que tenho uma gata anã. Pois é, logo após nossa mudança a Fúria, que achávamos ter mais ou menos uns 4 meses, entrou no cio. Ela incomodou durante  duas semanas, folgou uma e entrou no cio de novo, um dia antes da castração que já havia marcado, mais duas semanas depois, finalmente a levei pra fazer uma visitinha na Drª Cris.
 Outra novidade é que a população aqui de casa aumentou, pois é, agora temos sete gatos e um cachorro. Assim que der coloco fotos deles.

Participamos também da V Feira do Livro de São Gabriel – RS. Com uma exposição de gibis antigos das décadas de 30 á 70, e com o Gibrik, para trocas e vendas de gibis usados. Infelizmente eu e o Dimitri só participamos no domingo á tarde, mas foi muito bom.

Voltamos a assistir filmes, e eu to tentando achar mais tempo pros meus livros, então muito em breve mais dicas e resenhas de filmes e livros  por aqui.