sexta-feira, 27 de abril de 2012

Show Iced Earth – Porto Alegre 27/03/2012

Esta resenha atrasou, mas finalmente saiu!
Eu já havia comentado aqui sobre o show que o Iced Earth faria em Porto Alegre e que eu tinha uma vontade enorme de ir, pois esta é a minha banda preferida de todos os tempos. O que eu ainda não tinha divulgado aqui, é que eu realmente FUI AO SHOW!!!!
Eu e a Fabi já havíamos comprado os ingressos fazia um bom tempo e nem tínhamos ideia se realmente poderíamos ir, por uma série de fatores, inclusive, por falta de grana. Mas no fim, tudo deu certo e só o que me perturbava de verdade, era a expectativa de realizar este sonho. Após fazermos os preparativos em casa, que consistiam basicamente de encher a casa de penicos e de pratos de ração e guardar em local seguro qualquer coisa que os gatos pudessem destruir em nossa ausência, estávamos prontos para ir.
Fomos à capital e ficamos hospedados na casa do Clauber, que nos acolheu com muita boa vontade e que também iria ao show com nós, junto de sua esposa, a Bia.  Enquanto estávamos lá, à espera da “grande hora”, aproveitamos para visitar alguns sebos e, como não podia deixar de ser, voltamos cheios de livros e HQs usados e novos nas mãos, o que foi uma alegria (pra nós), e uma tristeza (pros nossos bolsos).

O Show


O show foi realizado no Bar Opinião,  que fica no centro de Porto Alegre e estava marcado para começar as 08:00h. chegamos ao local em cima do laço, após um passeio de ônibus de quase uma hora. O que não contávamos era que o show atrasasse cerca de 1 hora para começar, o que, no fim das contas, foi bom, pois a Bia teve que ir para o local um pouco mais tarde, mas chegou em tempo de não perder nada. O público presente, logo que chegamos, não era muito grande e talvez por isso, tenha ocorrido o atraso, creio que para que todo mundo chegasse a tempo.

O tempo passou e o público aumentou (um pouco), mas com certeza, o local não lotou, tinha uma quantidade de gente que permitia que andássemos por lá sem qualquer problema. Em suma, um bom público. Eram quase 09:00 horas quando o telão que tapava o palco começou a se erguer e nesse momento, a multidão foi a loucura, pulando e gritando freneticamente ICED, ICED ICED....
Aos primeiros acordes de Dystopia, faixa título do mais novo álbum da banda e que abriu o show, não pude mais me conter e a emoção de ver a minha banda preferida ali, a poucos metros de onde eu estava me fez pular e cantar como um lunático. Foi assim durante todo o show, a cada musica, a cada refrão, a cada chamada que o (excelente) vocalista Stu Block fazia para a galera, estávamos eu , o Clauber e as gurias enlouquecidos respondendo a todo fôlego. O novo frontman, como já mencionei, superou todas as expectativas de sua performance ao vivo, mostrando muita paixão e presença de palco, mesmo que o som de sua voz estivesse prejudicada pelo fato de que os demais instrumentos estavam com o volume muito mais altos.
O “rei” da banda, John Schaffer, estava muito fodástico, como era de se esperar e ate fez algumas piadas quando assumiu o microfone. O resto da banda, também, todos muito profissionais e bem enturmados uns com os outros, principalmente o baterista, Brent Smedley (ou algo assim).
O setlist foi perfeito, musicas como When the Night Falls, V, Declaration Day e Dante’s Inferno…  nossa, Dante’s Inferno principalmente, foram de enlouquecer até o mais cético dos fãs, tamanha foi sua pegada e seu peso avassalador que soaram ao vivo, incrível. Stu Block conseguiu adaptar sua voz às músicas muito bem, sem soar que estava tentando imitar seus antecessores. Eis agora o setlist completo:
01. Dystopia
02. Angels Holocaust
03. Slave to the Dark
04. V
05. Stand Alone
06. When the Night Falls
07. The Hunter
08. Damien
09. Anthem
10. Declaration Day
11. Days of Rage
12. Watching Over Me
13.
Dante’s Inferno
14. Burning Times
15. Iced Earth
16. Pure Evil
Com o término do show, ficou a sensação de que todo o trabalho, a despesa e o sacrifício que fizemos, valeu a pena, pois este foi, sem dúvidas, um show inesquecível para todos que lá estavam e para mim, principalmente, pois foi a realização de um sonho, e tudo ocorreu de maneira excelente e tranquila. Que Porto Alegre vire rota confirmada da banda a partir de agora!
           da esquerda pra direita: Clauber, Bia, o amigo do Clauber que eu não lembro o nome, eu e a Fabi





Extras
1-      Soterrados em cocô
Ao cegarmos em casa, lá pelas 10:00h da noite, nada poderia nos preparar para o que vimos ao entrar em casa. Um cheiro de coco tão terrível que dava vontade de sair corrento dali ou de jogar a casa inteira dentro de uma privada e dar descarga. No banheiro, os gatos haviam feito tanto cocô, que parecia que havíamos ficado longe por 1 mês inteiro! Havias montanhas de estrume em cada um dos penicos que deixamos preparados para eles e xixi pra tudo que é lado também, o banheiro ficou literalmente interditado! Além disso, nosso pobres filhos, estava desesperados de fome, pois mesmo com toda a comida que deixamos para eles, para que passassem os dois dias que estaríamos fora bem alimentados, tínhamos a certeza de que eles comeram tudo antes de nós termos saído da cidade e ficaram o resto do tempo com fome, embora barrigudos. Mas o fedor era tanto que, mesmo cansados da viagem e tudo mais, tivemos que lavar todo o banheiro para que a casa voltasse a ser habitável. Uma coisa que nos surpreendeu (e muito) foi o fato de eles não terem cagado por toda a casa, o que geralmente fazem, mesmo quando estamos nela. Desta vez, eles se comportaram...

2 – Fungada no cangote
Durante o show, uma única coisa aconteceu que tirou um pouco o clima sublime do evento. Um camarada, podre de bêbado e metido a fortinho, fez o que todo bêbado sem noção faz, ou seja, merda. Primeiro, ele chegou numa pessoa, por tras e deu uma fungada no cangote, querendo dar uma de “pegador”, mas acontece que as longas madeixas do cangote em questão, pertenciam a um homem, que quando viu aquilo, fez uma cara feia e mandou o pegador sair fora. Logo em seguida, o cara, querendo a todo custo pegar alguém, teve a cara de pau de chegar na Fabi mesmo comigo ali junto, atrás dela. So puxei ela pro meu lado e afastei o camarada com a outra mão e nisso, o Clauber viu e foi tirar satisfação do cara. O amigo dele, que estava junto, chamou o Clauber pra dizer que não era pra dar bola que o cara tava gelado e tal e enquanto isso, o bêbado chato foi trovar a Bia, que na mesma hora deu um “chega pra lá” nele, que desistiu e foi embora. Alguns minutos se passaram e de repente, estourou uma briga logo a nossa frente, e quando vimos, um cara grandalhão e bombado estava espancando um infeliz que para nossa surpresa (ou não), era o bêbado chato, que apanhou muito e ainda por cima, foi retirado do show pelos seguranças...

3 – Bala de titânio
Mais uma vez durante  o show, e isso logo no inicio, a Fabi me ofereceu uma bala. Eu, que normalmente não gosto muito, resolvi aceitar pra não correr o risco de ter uma Hipoglicemia (pra quem não sabe, sou diabético). Era uma bala dessas comuns, molezinhas, que a gente normalmente mastiga enquanto ela está na nossa boca. Pois é, mas foi preciso só eu dar uma mordida na dita cuja que meu dente (um lá de trás) quebrou!! Minha reação foi um misto de surpresa com indignação, mas não conseguia parar de rir de quão zumbi eu estava me tornando!! Logo, guardei o dente de recordação daquele momento no bolso e seguimos aproveitando o show!

sexta-feira, 20 de abril de 2012

Castrar ou não castrar?

Recentemente, conversando sobre gatos com um amigo, veio a história da famosa castração, um assunto meio que polêmico entre o meu circulo de amizades.
Quase todo mundo que conheço me critica por castrar meus gatos, dizem que isso é uma crueldade, que estou tirando a natureza deles e blábláblá...
Por isso resolvi escrever este post, para explicar os vários motivos pelos quais resolvi castrá-los.

Os motivos óbvios:
Não queria que minha gata pegasse cria, afinal já tinha um monte de gatos, se as minhas princesinhas não fossem impedidas de dar ninhadas, a criação ia aumentar um monte (tudo bem que vira e meche e a gataria aumenta, mas que fique claro que não por prenhez de minhas gatas);
Marcação de território: todos sabem que tenho um monte de gatos, e gatos marcam território com urina, logo, não quero que minha casa vire propriedade deles, como se eles se importassem com isso, e muito menos quero minha casa fedendo a xixi de gato.
Dormir em paz (ta, tudo bem que isso não acontece com quem tem uma gataria dus infernos em casa, mas nesse caso é por outro motivo). Junte A + B e verá que o C é uma tremenda bagunça, pois gata no cio atrai um monte de gatos que marcam território e ficam gritando a noite toda.

Se isso não basta, tenho outros motivos:
A maioria dos meus gatos é achada nas ruas. Eles possuem histórias felizes porque eu os encontrei, mas e se não houvesse acontecido essa adoção, o que seria deles? O Alarico morreria asfixiado no saco de lixo. O Gareth (tudo bem que quem catou esse foi o Gwidyon, meu gato que mora lá no céu dos gatinhos), ele ficaria na estrada até ser encontrado por cães lebreiros que os matariam. O Pé Grande, se não fosse por mim iria para a rua, pois adotei antes de ser jogado fora como lixo e por assim vai...
Eu não quero ver mais filhotes morrendo nas ruas, sendo mal-tratados e judiados, quero que todos tenham um lar, que sejam bem amados, logo meus gatos não iram emprenhar as gatas dos vizinhos, pra depois eu me sentir culpada quando forem mais gatos para a rua;
Minhas gatas, por serem castradas terão bem menos chance de ter câncer;
Nenhum de meus gatos virá pra casa todo detonado depois do namoro, pois já tive gatos que morreram por ter sua garganta perfurada por outros, e um que levou tiros de chumbinho, e por ai vai.

Tem pessoas que olham pros gatos, que são todos gorduchos, e falam que é por causa da castração, pois eles ficam preguiçosos e só comem e mais blábláblá...
Isso é lenda, pelo menos aqui em casa! O Jack, mesmo depois de castrado, sempre saiu pra dar as voltas dele, e até caçava, era o melhor caçador da casa (ai que saudade dele!).
O Alarico até emagreceu após a cirurgia e hoje em dia está bem mais espertinho, até demais pro meu gosto. A Fúria até ficou um pouco mais mansa. Eu tenho motivos de sobra pra ter castrado meus filhos, e não me arrependo.
E os gatos de vocês, são castrados? Te convenci a castrá-los?

Pessoal, quero que lembrem que esses são motivos pessoais, se quiserem mais informações procurem um bom veterinário, que com certeza irá dar ainda melhores motivos pra castração.

sexta-feira, 13 de abril de 2012

Durante o carnaval... (parte 2)

Planeta dos Macacos – A Origem

De todos os filmes “inéditos” que assistimos nesse período, sem dúvidas, Planeta dos Macacos – A Origem foi a melhor surpresa. Não necessariamente surpresa, pois já havia lido em vários lugar que o filme era muito bom, mas o que surpreendeu mesmo, foi eu ter gostado, já que nunca fui lá muito fã da serie clássica. O novo filme da franquia inova em tudo em relação aos outros e mesmo assim, consegue fazer um pequeno gancho muito bem colocado e discreto, com o resto da serie clássica. Esqueça aquela tosqueira do Tim Burton, nesse as poucas referencias são aos antigos mesmo. Vale a pena (e muito) conferir.

Bala de Prata

Este é um clássico dos anos 80, de Stephen King, mas que eu, particularmente, nunca tinha visto! Quando se vê pela primeira vez esse tipo de filme, que são clássicos, mas não necessariamente bons, nos dias de hoje, temos que por em mente sempre a época e o contexto hollywoodiano que existia nesta mesma época. Sendo assim, Bala de Prata é um bom filme, mas que não vai entrar para o meu (pelo menos) hall de “grandes clássicos dos anos 80”. Primeiro porque o filme é extremamente previsível, segundo porque os efeitos são meia boca, mesmo pra sua época. Mas, mesmo com esses problemas, não deixa de ser um filme que deva ser assistido, pois rende alguns bons momentos, com certeza, alem de ser um dos poucos filmes de lobisomem que mereçam ser mencionados.

A Odisséia

A Odisséia é uma dos maiores clássicos da literatura mundial, e sabe-se lá por quê, nunca teve uma superprodução cinematográfica que fizesse juz ao livro. Mas esta versão, feita em 1997 e produzida por Francis For Coppola, é a que mais chega perto disso. Não se trata de uma superprodução milionária, nao tem altos efeitos especiais e não tem nenhum Brad Pitt no papel de Aquiles (o personagem principal, Ulisses, é interpretado perfeitamente por Armand Assante), mas no quesito fidelidade a obra original, se sai muito bem. A produção é bem fraca, para os padrões de hoje, mas os efeitos funcionam muito bem. O roteiro consegue misturar de forma muito convincente, doses equivalentes de ação, humor, drama e violência (a cena final da matança no salão de Ulisses, devia entrar pra história) tornam este filme, apesar de desconhecido para o público em geral, uma obra obrigatória!

terça-feira, 10 de abril de 2012

Escolhas.

A vida é cheia de escolhas. Nessa vida corrida temos que as vezes fazê-las, quando se é mulher, as coisas pioram, e quando se tem uma família ai sim é que as coisas se tornam dificílimas.

Eu não tenho filhos, mas tenho animais de estimação, uma verdadeira “coleção” de gatos, e essa coleção de gatos dá um trabalho danado. Pra piorar, ainda tem o cachorro. Trabalho fora e quando chego tenho os afazeres domésticos e alem disso tem o meu amor né, tenho que cuidar dele também. Adoraria ter o poder de me multiplicar, mas como não tenho tal sorte, tenho que me virar pra dar conta de tudo como posso.

Aí é que chego ao início do texto, como não tenho conseguido fazer tudo quer gostaria tive que fazer escolhas. Eu vivia reclamando de não ter mais tempo para ler, infinitas vezes azucrinei os ouvidos do coitado do Dimitri contando que quando eu só estudava, passava as tardes inteiras lendo, lia em média 3 a 4 livros por semana. Um dia o meu amorzinho cansado da ladainha mandou eu parar de reclamar e achar um tempo pra ler, mas eu não via solução, meu tempo era dividido em trabalhar e limpar a casa, até que decidi não esquentar mais a cabeça com limpeza, com organização e decidi ler.

Quando resolvi fazer essa escolha, sabia que não era só a casa que ia ficar bagunçada, mas que ia ter outras coisas que eu ia acabar deixando pra trás, mas estava decidida a voltar a ler, afinal to sempre comprando livros, mas nunca lia, só os acumulava.

Decisão tomada, parti pro mundo encantado dos meus adorados livros, até que consegui conciliar os afazeres de casa com a leitura, claro que com a ajuda do meu namorido, afinal a louça sempre sobra pra ele lavar. Quem sofreu mesmo foi o blog, pois parei de postar, de novo. Mas tem o lado bom disso, afinal vou ter algumas sugestões de livros pra indicar.

Então é isso, daqui uns dias irei escrever bastante sobre os livros que andei lendo.
Até a próxima, se eu não sumir pela milésima vez.