quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Preacher - Álamo



Finalmente! É, a espera acabou e finalmente, podemos ler o final de Preacher aqui no Brasil. Isso graças a Panini, que no último ano, vem lançando os 3 encadernados da série que ainda faltavam, dando seqüência aos lançamentos da Devir e da Pixel. Desta vez, porém, com um acabamento bem mais luxuoso, com capa dura. Nada mais merecido para esta que é uma das melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos! A editora já mencionou também, que é possível que relancem todo o material desde o início com o mesmo acabamento, para “padronizar” a coleção dos leitores (e aproveitando pra tirar uns bons trocados dos bolsos deles).

O que faz de Preacher uma das melhores obras em quadrinhos é o modo como os temas abordados são... hã... abordados! O roteirista Garth Ennis não tem medo de falar o que quer e o que ele quer falar provavelmente ofende pessoas mais puristas ou sensíveis e ele não está nem aí pra isso. As situações que ocorrem nas histórias volta e meia chegam ao absurdo, seja falando sobre sexo, religião ou violência (que dizem ser gratuita, mas não concordo, afinal, tive de pagar pela revista e ela vale cada centavo!). As abordagens ainda vão muito mais além, em diálogos sublimes que nos fazem pensar sobre os tabus, as guerras e a vida. Seguidamente, enquanto lia, me pegava dando risada sozinho e se alguém visse, diria que eu estava louco. O que não deixa de ser verdade! Preacher libera algo de dentro da gente que deveria ficar guardado lá no fundo (não me entendam mal, mas creio que quem já leu talvez me compreenda). Após ler as desaventuras de Jesse Custer, Cassidy e Tulipa, ficamos com aquela cara de “quero ver sangue”, é inevitável! Todos os personagens da série são de um carisma fantástico, desde o coitado do ”cara-de-cu” até o vilão Herr Starr, todos nos fazem querer saber sempre o que vai acontecer a seguir e geralmente, a espera vale a pena.
Uma das maiores maxi-séries dos anos 90, Preacher elevou o nome de Garth Ennis e do desenhista Steve Dillon ao estrelato, de onde nunca mais saíram. O  estilo único do escritor de misturar violência com humor pra lá de negro se tornaram sua marca registrada e podem ser conferidas em séries como “Hitman” e “The Boys”.
 É sugerido para pessoas de mente aberta ou simplesmente anarquistas de plantão!

Dica:
Para aumentar o prazer de se ler Preacher, experimentem fazer isso usando como trilha sonora a banda “Matanza”. Esta banda tem muito do “espírito” de Preacher em suas letras e até mesmo no seu som, que mistura de forma única, um Hard Core a lá Raimundos com música Country. Esta mistura de mídias (a música e a HQ), pelo menos pra mim, tem tudo a ver. Aproveitem!


Um comentário:

  1. bom, se vc diz q a trilha sonora pereita é matanza, ja fiquei afim d conhecer essa historia!! bjss

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