quarta-feira, 24 de agosto de 2011

HOBO WITH A SHOTGUN (Mendigo Com Escopeta)


Dirigido por Jason Eisener e tendo Rutger Hauer como astro, “Mendigo com Escopeta” (tradução livre) é um filme que fantasticamente beira ao absurdo e que nos faz delirar como uma pedrada na cabeça. É um filme além de qualquer expectativa ou comparação, mas que com certeza, serão poucos que o verão desse modo.

A idéia para o filme surgiu, assim como “Machete”, de um trailer fake inserido no início de algumas versões de “GrindHouse”, co-produção de Quentin Tarantino e Robert Rodrigues. O que aconteceu foi que os trailers falsos feitos para o filme, acabaram fazendo mais sucesso que o tal GrindHouse, o filme principal, e agora alguns deles estão se tornando longas metragens de verdade, como foi o caso até agora de Machete e “Hobo With A Shotgun”. A julgar pelo nível dos primeiros, espero que mais títulos daqueles trailers sejam adaptados...

Mas voltando ao assunto principal, a história é a seguinte:Rutger “Blade Runner” Hauer interpreta um  mendigo veterano (provavelmente saído do Vietnã), que chega à cidade de Fucktown (Fodópolis), um lugar sem lei que é governado pelo gângster local, The Drake, que faz absolutamente o que quer na cidade. Nas ruas, pessoas se divertem judiando e matando mendigos e a polícia não faz nada. Hobo (seu nome não é mencionado no filme) tinha a intenção de começar uma vida nova na cidade, comprar um cortador de grama e abrir seu próprio negócio, mas devido ao modo que a cidade vivia e a uma serie de atrocidades violentas por ele presenciadas, resolve comprar uma escopeta e sair por ai espalhando justiça e tripas pelo seu caminho. No decorrer, ele conhece uma prostituta, Abby, que o ajuda e que acaba se inspirando nele.

O filme é perfeito!! A violência cômica é absurda e o climão trash intencional bem feito só contribui para o resultado final. Tripas, vísceras, miolos, cabeças estraçalhadas e tudo mais jorram pela tela a toda hora. É difícil não rir dos diálogos intencionalmente forçados e das cenas de violência sem sentido. Não me divertia tanto com um filme desde “Tókio Gore Police”, que por coincidência ou não, assisti com o “Zumbi Gordo” (entre outras pessoas) e em ambos os casos, mal conseguíamos parar de rir. Novamente , menciono que este filme não agradará a qualquer pessoa, é preciso ter uma boa experiência com o gênero trash para se aproveitar essa obra de arte na íntegra.


Foto roubada daqui .


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