Foto surrupiada daqui .
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
O bichinho que eu queria...
Pois é, ninguém adivinhou. Tinha até pensado em fazer um sorteio, mas ainda bem que esqueci, pois ninguém ia ganhar o prêmio né.
Até um dinossauro citaram, mas o comentário do Dimitri não conta né, afinal foi pra ele que pedi o novo “filho”, a Silvia tava numa curiosidade que só, hehehe.
Bem, o animalzinho que eu queria adotar, creio que ninguém tem um de estimação, mas é bem provável que bem pertinho da casa de muitos de vocês exista muitos deles, e além disso eles são bem injustiçados o coitadinhos.
Eu queria era um morcego, mas não um morcego qualquer, e sim um especial...
Dia desses, resolvi tomar um cafezinho e sai da sala onde trabalho, quando volto o meu chefe olhava pra um saco de lixo. Curiosa como sou, perguntei o que tinha ali, pensando ser uma barata, mas qual a minha surpresa quando ele me disse que era um morcego que havia caído do forro.
Resolvi soltar ele lá fora. Quando abri o saco caiu um morceguinho bem pequenino no chão, com um copo de cafezinho o coloquei numa árvore, mas fiquei com muita pena, afinal eu sou bichenta e como esse era filhote, sabia que as chances dele ir de volta pro forro eram muito poucas e logo, já quis adotá-lo.
Os morcegos sofrem um grande preconceito, o de serem chupadores de sangue. Lembro de quando era pequena ter assistido com o meu pai um Globo Repórter especial sobre morcegos, no programa falavam que existe um monte de espécies, não me lembrava quantas eram, e que somente 3 eram hematófogas (disso eu me lembrava), então assim que vi o Bruce (sim, já havia até escolhido um nome pra ele, sou louca né?!).
Eu sabia que as chances dele ser um dos morcegos vampiros eram bem reduzidas, mas existia, pois os morcegos hematófagos são encontrados apenas na América Latina e no sul do México. Mas também tinha chances, e muitas, dele se alimentar de outra coisa, pois eles possuem uma dieta bem diversificada, comendo desde frutas, flores e néctar á pequenos vertebrados e algumas espécies se alimentam de peixes.
Digo que os morcegos são injustiçados, pois como já citei, a minoria deles é que são os temíveis chupadores de sangue, mas também são acusados de serem os principais transmissores da raiva, e a verdade é que, em lugares urbanos, os maiores transmissores são os nossos amados cachorros e gatos, já que é bem mais fácil ser mordido por eles do que por um morcego. E também sobre a raiva, descobri que os morcegos infectados mudam seus hábitos, começam a voar durante o dia, ficam mais agressivos e tremeliquentos.
Fora a raiva existe sim outras doenças causadas por morcegos, como a histoplasmose, transmitida através de suas fezes (assim como os pombos), também transmitida pelas fezes tem a salmonelose, causada pela bactéria da salmolella. Além dessas doenças, os morcegos podem transmitir parasitas, como pulgas, piolhos e ácaros.
Vale lembrar que no Brasil os morcegos são espécies protegidas por lei, mais precisamente a Lei de Proteção à Fauna, por serem animais silvestres.
Estes mamíferos possuem uma enorme importância ecológica e econômica, pois são responsáveis por polinizar e dispersar sementes de flores e árvores, eles controlam as pragas, já que são predadores de pequenos roedores e gafanhotos, e comem traças também (mais um motivo pra mim querer ter pego o Bruce), as fezes do morcego são um excelente adubo, chamado de guano. Dizem que a saliva do morcego vampiro possui um ótimo anticoagulante, está sendo estudada para aplicações no tratamento de doenças vasculares, assim como sua ecolocalização está sendo estudada para aperfeiçoamento de sonares e ultra-sons.
E ai? Te convenci de que os morcegos são animais do bem, que são bonzinhos?
Infelizmente não pude levar o bichinho pra casa, espero que ele, ou ela, tenha conseguido voar até o forro, o que acho meio improvável, mas nunca se sabe.
As fotos ficaram muito ruins mas...
pelo menos dá pra se ter uma idéia do morceguinho.
Bruce Wayne, o morcego que eu não pude adotar...
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
CONAN – O BÁRBARO
Esta nova versão de CONAN – O BÁRBARO, aos meus olhos, já começou toda errada. Quando vi o trailer, detestei quase tudo, o ator, a trilha sonora e o “estilo”, pelas cenas que pude ver, e desde então, já fiquei com o pé atrás, esperando uma verdadeira bomba. Mesmo não tendo expectativas boas quanto ao filme, logicamente, um dia eu o iria assistir, e desta feita, o dia chegou.
No fim das contas, o ator Jason Momoa não fez feio, e acabou sendo um dos destaques do filme, com sua versão mais “maliciosa” do gigante bárbaro. O filme trás uma quantidade meio exagerada e sem peso de sangue, mas nada que atrapalhe. O que pode se dizer que ficou meio estranho, foram as coreografias de luta, que lembram bastante as de Piratas do Caribe. A trilha sonora, que no trailer mostrava um New Metal brochante, no filme dá lugar a algo bem “God of War”, o que é bem mais de acordo com a temática do filme. O longa conseguiu fugir à péssima imagem que o trailer havia passado e é um bom filme, mas não ouse comparar com a versão de 1982 de John Milius e com Arnold Schwarzenegger como protagonista, que é a versão “definitiva” de Conan no cinema, mesmo esta nova sendo mais fiel à obra original de Robert E. Howard. O filme não é perfeito, mas acabou sendo melhor do que se esperava e pode gerar uma boa franquia. Uma curiosidade é que não se vê muitas referências durante todo o longa sobre os deuses da Era Hiboriana, como Crom, Mitra e outros...
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
GOD OF WAR
Quando soube do lançamento dessa adaptação das aventuras do fantasma de Sparta para as hqs, fiquei muito empolgado, de início, afinal GOD OF WAR é na minha opinião, uma das melhores franquias dos videogames de todos os tempos, seja por sua temática embasada na Grécia antiga e recheada de monstros e deuses mitológicos, ou simplesmente pela extrema e visceral violência que os games da série apresentam, na forma do personagem principal, Kratos, e suas criativas maneiras de eviscerar os tais monstros.
Pra quem não conhece, é o seguinte: Kratos era um general espartano que, durante uma invasão bárbara à Grécia, ao ser derrotado, clamou a Ares, o Deus da Guerra, para que lhe desse as condições de vencer a batalha. Ares então lhe concedeu o poder e as armas para tal conquista e, em troca, Kratos deveria se tornar um agente do Deus da Guerra. Até ai, tudo bem, mas o espartano então começou sua jornada sangrenta de conquistas, vencendo guerras e mais guerras em nome de Ares até o dia em que, cego por sua sede de sangue e conquistas, seu exercito invadiu uma cidade e nela Kratos, mata sua mulher e sua filha, em um templo, que pega fogo. As cinzas de suas amadas impregnam em sua pele, deixando-a cinza e desde então, Kratos fica conhecido como o fantasma de Sparta. Ao se dar conta do que fez, o general espartano jura vingança contra o Deus da Guerra e parte em sua insana missão de matar Ares.
A hq se passa logo após o fantasma de Sparta matar Ares numa sangrenta batalha e se tornar o novo Deus da Guerra, e a história, que se passa em dois tempos, conta a busca de Kratos antes e depois de se tornar um Deus, pela ambrosia de Esculápio, que dizem poder curar qualquer doença.
Lançada pela Panini, em forma de um encadernado bem caprichado, mas sem capa dura, o que tornou o preço meio salgado, se compararmos, por exemplo, com o encadernado com capa dura do justiceiro da série MAX, que possui o mesmo n° de paginas e custa R$ 17,90, enquanto que GOD OF WAR custa 19,90. Mas enfim, fazer o quê, não é?
Escrita pelo veterano Marv Wolfman que, pra quem não sabe, é craque de longa data quando o assunto é mitologia grega, já que ele escreveu a fase consagrada da Mulher Maravilha nos anos 80, a história começa muito capenga, realmente, parecendo que o escritor não tinha ainda o conhecimento total sobre o personagem e toda sua bem elaborada história. Mas, no decorrer da leitura, isso muda e a hq ganha muito em qualidade, pelo menos no argumento, e aquela sensação de torcer o nariz do início, logo desaparece e quando Kratos resolve lançar toda sua fúria, finalmente parece que estamos lendo algo sobre GOD OF WAR.
A arte ficou a cargo de Andrea Sorrentino e é o ponto mais fraco da hq. Seu estilo baseado em fotografias com mexidinhas no photoshop é sujo, indefinido e borrado e que causa muitas vezes confusão na hora da leitura, o que acaba prejudicando bastante. Até agora, não entendo o porquê de adaptações em quadrinhos de games terem este tipo de arte como padrão, como aconteceu com a adaptação de METAL GEAR SOLID, que tem uma arte terrível, como um desses estilos “inovadores”, como o do tal Andrea Sorrentino, que prejudicou muito o resultado final da hq.
GOD OF WAR é recomendado, sem dúvidas, para quem é familiarizado ao vídeo game, mas também pode ser sugerido a todos que querem ler uma boa história recheada de monstros, espadas e fúria, ao melhor estilo Conan.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Ah deixa, vai...
Á muitos anos atrás, uma menina muito da sem-vergonha, de cabelão comprido, vira e lasca a frase: - Ah deixa, vai... Eu prometo que vou cuidar e se pegar filhote, é mais fácil de amansar, afinal vou dar amor e comida. Deixa...
O motivo dessa frase? A guria de uns sete ou oito anos tentava convencer seu pai a lhe dar um filhote de gato-do-mato.
As coisas mudaram, passaram-se 14 anos, o seu velho não existe mais, é a vez do namorado, daquela piazinha só restou a cara de pau e os cabelos compridos, e a lembrança desse diálogo com o pai, resolve aplicar a frase novamente, vá que o namorado aceite.
O motivo? Um novo “filho”, mas vou deixar vocês na curiosidade, tente descobrir qual é o animalzinho da vez...
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
HELLBLAZER – PASSAGENS SOMBRIAS
John Constantine estrela esta Graphic Novel que tem um conceito bem interessante: um “Reality Show” e, por mais estranhezas que isto possa causar em todo mundo, é certo que uma premissa dessas atrai nosso interesse, ainda mais em se tratando de uma história de John Constantine!
Tudo começa quando o produtor de um reality show chamado “Passagens Sombrias”, onde os participantes são confinados numa casa supostamente mal-assombrada e devem encontrar uma sala secreta com o prêmio, contata Constantine para investigar a casa, pois os “sustos” nos participantes começaram a sair do controle da produção, como se a casa estivesse viva. O mago canastrão logicamente tem uma opinião bem peculiar sobre essa coisa toda de reality shows, mas resolve aceitar o convite do produtor (que se torna bem persuasivo com um maço bem gordo de notas...). A partir daí, as coisas começam a enlouquecer e nada, nada mesmo, é o que parece nessa história, cheia de reviravoltas e cenas inusitadas, como sempre, com um toque de humor negro.
Concebida pelo escritor de livros de ficção policial Ian Rankin, a história é boa, mas tinha tudo para ser muito melhor! O roteirista não soube aproveitar muito bem as possibilidades que a trama poderia apresentar e, apesar de parecer bem imprevisível, o desenrolar acaba decepcionando um pouco os leitores mais antigos de Hellblazer, por cair em lugares-conforto já muitas e muitas vezes utilizados pelos roteiristas. Mesmo assim, a leitura é gostosa e não chega a ser cansativa, mesmo sem um “fim do capítulo 1” , já que a edição é originalmente uma só, como saiu por aqui também.
Os desenhos, ficaram a cargo de Werther Dell’Edera e, sinceramente, não são bons. O fato de a publicção ser em preto e branco também não ajuda. Sua arte é simplória demais e muitas vezes, confundem-se os personagens, por serem parecidos uns com os outros. Não chega a ser ruim demais a ponto de prejudicar a história, mas com certeza, um desenhista melhor ajudaria a edição a ficar mais interessante.
Quanto à publicação, esta causou certa polêmica, por conta de seu formato “paraguaio”, adotado tanto na edição americana original, quanto na nacional, publicada pela Panini. O tal formato nada mais é do que um “formatinho” um pouco maior! Dadas as circunstâncias, como o fato de ser em preto e branco e o desenhista ser meia-boca, a escolha por este formato acabou sendo a mais acertada.
Não se trata de uma leitura essencial para a vida de qualquer pessoa, mas também não é a pior coisa que já apareceu por aí de Hellblazer, ou seja, é uma história que para sempre vai ser lembrada como “a história legalzinha, mas que podia ser melhor”.
terça-feira, 22 de novembro de 2011
Dica de leitura - O incrível dom de Oscar
No dia em que chegou ao lar de idosos Stree House, Oscar era bonitinho e cheio de atitude, o que parecia perfeitamente normal para um gato.
Mas esse bichinho, aos poucos, revelou um dom extraordinário: ele é capaz de sentir quando a morte se aproxima.
Agindo como se não fizesse mais que sua obrigação, Oscar vai ao quarto do paciente, deita-se na cama e começa sua vigília, trazendo conforto e carinho em um momento tão delicado. E é sua presença que permite aos profissionais da saúde e entes queridos saberem a hora de dizer adeus.
Escrito pelo geriatra Dr. David Dosa que, impulsionado pela curiosidade ao ouvir diversas enfermeiras comentando sobre os dons do gatinho, começa a entrevistar os familiares daqueles que Oscar presenciou a morte, tentando encontrar uma explicação para este mistério.
Para isso, Dr. Dosa visita os familiares dos pacientes que receberam a visita de Oscar em seus momentos finais, para tentar compreender algo que a ciência não consegue explicar.
É uma narrativa muito emocionante. Vale muito a pena ser lido. A história trata sobre o fim da vida e dos cuidados com pacientes terminais. Fala do convívio e das lições aprendidas com os idosos portadores de doenças degenerativas, sendo a mais citada o Alzheimer. O texto mostra as dúvidas, os cuidados e a desinformação sobre os primeiros sintomas da doença.
È uma leitura bem agradável, confesso que comprei por ser sobre um gato, e que havia servido como base para um episódio da série House, que sou super fã, Here Kitty.
Recomendo muito o livro!
Oscar, essa foto foi salva antes de comprar o livro, se alguém souber da onde é me avisa tá?
O incrível dom de Oscar e o incrível Pé Grande heheh
quinta-feira, 17 de novembro de 2011
ICED EARTH – Eu e Iced Earth + Festivals of the Wicked + Dystopia
Esta é a primeira vez que falo de um album aqui no blog, e, sendo assim, resolvi começar em grande estilo. Iced Earth é a minha banda favorita e aproveito este grande momento que a banda está passando para falar um pouco sobre o assunto.
Minha paixão pelo Iced começou há uns 12 anos e desde então muita coisa rolou. O primeiro contato que tive com a banda foi quando vi, em uma revista, a capa do álbum “The Dark Saga”, que trazia ninguém menos que o personagem ”Spawn” estampado e que, na época, era minha HQ preferida. Como sou grande fã de Heavy Metal, automaticamente me interessei muito em conhecer a tal banda, que teve a “audácia” de fazer um cd todinho dedicado ao Soldado do Inferno. O tempo passou e finalmente um amigo meu comprou o referido álbum (depois de alguma insistência minha, pois ele tinha o hábito de comprar cds no “escuro”), e quando ouvi pela primeira vez os acordes iniciais e as primeiras estrofes da faixa-título onde o vocalista (o tal do Matt Barllow) falava em um tom melancólico e grave exatamente a mesma coisa que dizia na 1° página de Spawn n°1, um arrepio infernal me percorreu, dos pés à cabeça! Depois disso, eu e Iced Earth nunca mais nos separamos!
Festivals of the Wicked (o cd)
Iced Earth fez o melhor cd ao vivo de todos os tempos e ela é “Alive in Athens”. E foda-se quem disser o contrário! E agora, mais de 10 anos depois, resolveram lançar um novo ao vivo, mas desta vez, a coisa não foi bem assim...
Festivals of the Wicked mais parece um cd bootleg, pois é uma concha de retalhos de 2 ou mais shows, contando com vocais de Matt Barlow misturados com músicas da fase de Tim Ripper na banda. Um cd simples, onde faltaram vários clássicos da banda e que tem uma cara picareta e de caça níquel.Que conste aqui que estou falando do CD, não do DVD, que ainda não tive oportunidade de adquirir. A qualidade das gravações está muito boa, como sempre, mas não compensam. Os poucos destaques vão para as versões de “Declaration day”, “Drácula”, “Ten Thousand Strong” e (a melhor música do Iced Earth) “A question of Heaven”.
Dystopia
Com a saída (de novo) de Matt Barllow, que é considerado um dos melhores vocalistas do metal da atualidade (e isso não sou eu que to dizendo, mas que é verdade, é), a expectativa sobre o novo frontman, Stu Block (ou algo assim) era do tamanho do mundo e, sinceramente, eu não estava muito esperançoso. Não depois de ter sentido um gostinho da volta de Barllow e ter que vê-lo abandonar a banda novamente. Mas enfim, vamos prestar atenção no cara novo...
Acontece que o tal do Sr. Block não só não decepciona, como mantém o nível em grande estilo. Em verdade, sua voz não é lá muito original ou característica e, em alguns momentos, até parece um vocalista de New Metal, mas isso não chega a tirar o seu mérito. Ele vai dos gritinhos a lá Tim Ripper ao grave fodão com muita facilidade e dos 5 vocalistas (!!) que a banda já teve, conquista certamente o segundo lugar.
Quanto ao álbum, Dystopia fala sobre temas passimistas a respeito do futuro da humanidade, se ela seguir como está; e é uma volta da banda às músicas diretas, sem aquelas frescuras dos dois sofríveis álbuns anteriores, que, na minha opinião, não são dignos da carreira do mestre Jon Schaffer. Neste, porém, o velho Iced Earth está de volta, com o peso que sempre o caracterizou, mas porém, um pouco contido nos riffs e isso, eu não entendo o por quê. Mas enfim, nem tudo é perfeito...
Bom, o cd vem com a fórmula que sempre deu certo com a banda, onde se intercalam faixas pesada, baladas e cadenciadas e, mais uma vez, funciona. Por fim, Dystopia não é nenuhm “The Dark Saga” ou Something This Way Comes”, mas vai agradar com certeza quem estava com saudades do “velho” Iced Earth!
Para finalizar....
Duas coisas! A primeira é uma sugestão, pra quem tiver curiosidade, Jon Schaffer, guitarrista e líder total do IE, tem um projeto paralelo (ei, o cara é o cúmulo do egocentrismo!) chamado “Sons of Liberty”, onde ele faz tudo, inclusive canta! O álbum de estréia, “Brush Fires of the Mind” é excelente, e tem tudo para agradar os fãs de Iced, a não ser que quem o escutar seja idólatra do governo americano, explicitamente depreciado nas letras do álbum...
A segunda coisa é a notícia que recentemente ouvi e que está me fazendo perder o sono desde já! Parece que Iced Earth vai tocar no Brasil ano que vem e passando, inclusive, por Porto Alegre! A data deste show é, a princípio, 27/03/2012. mais informações, postaremos aqui no blog.
terça-feira, 8 de novembro de 2011
Voltamos...
Novamente abandonamos o blog, e confesso que até pensei em excluí-lo.
Aconteceram tantas coisas nesses últimos tempos que a nossa cabeça está cheia de problemas.
Mas desisti de desistir do blog, e espero que agora as coisas voltem a se normalizar, se bem que nunca teve uma fase normal, mas vamos embora...
Temos algumas novidades, uma delas é que descobri que tenho uma gata anã. Pois é, logo após nossa mudança a Fúria, que achávamos ter mais ou menos uns 4 meses, entrou no cio. Ela incomodou durante duas semanas, folgou uma e entrou no cio de novo, um dia antes da castração que já havia marcado, mais duas semanas depois, finalmente a levei pra fazer uma visitinha na Drª Cris.
Outra novidade é que a população aqui de casa aumentou, pois é, agora temos sete gatos e um cachorro. Assim que der coloco fotos deles.
Participamos também da V Feira do Livro de São Gabriel – RS. Com uma exposição de gibis antigos das décadas de 30 á 70, e com o Gibrik, para trocas e vendas de gibis usados. Infelizmente eu e o Dimitri só participamos no domingo á tarde, mas foi muito bom.
Voltamos a assistir filmes, e eu to tentando achar mais tempo pros meus livros, então muito em breve mais dicas e resenhas de filmes e livros por aqui.
terça-feira, 18 de outubro de 2011
Feira do Livro
O clube do gibi de São Gabriel – RS, do qual fazemos parte, estará participando da feira do livro de nossa cidade, nos dias 22 e 23 de outubro, na praça Dr. Fernando Abbott, dentro da Câmara de vereadores. Haverá uma exposição de HQs antigas e HQs para troca e venda. Os leitores do blog estão convidados a irem lá conferir. Levem suas HQs repetidas ou que não gostem mais para negociar!
Entre em contato conosco pelo blog ou pela comunidade do orkut .quinta-feira, 6 de outubro de 2011
Preacher - Álamo
Finalmente! É, a espera acabou e finalmente, podemos ler o final de Preacher aqui no Brasil. Isso graças a Panini, que no último ano, vem lançando os 3 encadernados da série que ainda faltavam, dando seqüência aos lançamentos da Devir e da Pixel. Desta vez, porém, com um acabamento bem mais luxuoso, com capa dura. Nada mais merecido para esta que é uma das melhores histórias em quadrinhos de todos os tempos! A editora já mencionou também, que é possível que relancem todo o material desde o início com o mesmo acabamento, para “padronizar” a coleção dos leitores (e aproveitando pra tirar uns bons trocados dos bolsos deles).
O que faz de Preacher uma das melhores obras em quadrinhos é o modo como os temas abordados são... hã... abordados! O roteirista Garth Ennis não tem medo de falar o que quer e o que ele quer falar provavelmente ofende pessoas mais puristas ou sensíveis e ele não está nem aí pra isso. As situações que ocorrem nas histórias volta e meia chegam ao absurdo, seja falando sobre sexo, religião ou violência (que dizem ser gratuita, mas não concordo, afinal, tive de pagar pela revista e ela vale cada centavo!). As abordagens ainda vão muito mais além, em diálogos sublimes que nos fazem pensar sobre os tabus, as guerras e a vida. Seguidamente, enquanto lia, me pegava dando risada sozinho e se alguém visse, diria que eu estava louco. O que não deixa de ser verdade! Preacher libera algo de dentro da gente que deveria ficar guardado lá no fundo (não me entendam mal, mas creio que quem já leu talvez me compreenda). Após ler as desaventuras de Jesse Custer, Cassidy e Tulipa, ficamos com aquela cara de “quero ver sangue”, é inevitável! Todos os personagens da série são de um carisma fantástico, desde o coitado do ”cara-de-cu” até o vilão Herr Starr, todos nos fazem querer saber sempre o que vai acontecer a seguir e geralmente, a espera vale a pena.
Uma das maiores maxi-séries dos anos 90, Preacher elevou o nome de Garth Ennis e do desenhista Steve Dillon ao estrelato, de onde nunca mais saíram. O estilo único do escritor de misturar violência com humor pra lá de negro se tornaram sua marca registrada e podem ser conferidas em séries como “Hitman” e “The Boys”.
É sugerido para pessoas de mente aberta ou simplesmente anarquistas de plantão!
Dica:
Para aumentar o prazer de se ler Preacher, experimentem fazer isso usando como trilha sonora a banda “Matanza”. Esta banda tem muito do “espírito” de Preacher em suas letras e até mesmo no seu som, que mistura de forma única, um Hard Core a lá Raimundos com música Country. Esta mistura de mídias (a música e a HQ), pelo menos pra mim, tem tudo a ver. Aproveitem!
segunda-feira, 3 de outubro de 2011
Assassinato no Expresso do Oriente
Dia desses assisti ao filme Assassinato no Expresso do Oriente, baseado na obra homônima de Agatha Christie. Já havia lido o livro alguns anos atrás, mas apenas recentemente o adquiri e resolvi relê-lo.
Aproveitei a oportunidade de ter relido a obra e resolvi assistir sua versão para as telonas, com alguns dias de diferença.
A versão que eu vi é de 1974 (inédito!), foi dirigido por Sidney Lumet e conta no elenco com Albert Finney como o detetive Hercule Poirot e até Sean Connery está nesse filme.
Como já sabia o final, estava assistindo a película por pura curiosidade, com olhos críticos, mas foi uma obra até que bem adaptada. Notei poucas diferenças com o original, nada que comprometesse a história como um todo. Esta adaptação até que é legal, mas o livro é bem mais empolgante.
Na opinião do Dimitri o filme é parado, dava sono, e ele deu várias cochiladas durante o filme.
Para amantes do cinema sugiro que assistam ao filme, mas se quer mais emoção leiam o livro, pois como sempre, a obra original é melhor, além de muito bem escrita, assim como todos os livros da rainha do crime, Agatha Christie.
Sinopse Oficial do Livro:
Pouco depois da meia noite, uma tempestade de neve pára o Expresso do Oriente nos trilhos. O luxuoso trem está surpreendente cheio para essa época do ano. Um americano é encontrado morto em sua cabina, com doze facadas, e a porta estava trancada por dentro.
Pistas falsas são colocadas no caminho de Hércule Poirot para tentar mantê-lo fora de cena, mas, num dramático desenlace, ele apresenta não uma, mas duas soluções para o crime.
A segunda foto foi surrupiada daqui , a primeira é minha mesmo, por isso tá ruim, foi tirada do celular.
quinta-feira, 22 de setembro de 2011
quarta-feira, 21 de setembro de 2011
Rio Grande do Sul
Aproveitei o feriado para descansar, então vou postar hoje a minha homenagem ao meu pago querido, pois sou gaúcha com muito orgulho de minhas tradições.
"Patrão velho, muito obrigado, por este céu azul
Por esta terra tão linda, pelo Rio Grande do Sul
Por ter me feito gaúcho, que veio deste lugar..."
Gostaria de dedicar esse post ao gaúcho que me fez conhecer e amar esta querência, meu pai, que está gineteando nos campos lá do céu.
"Patrão velho, muito obrigado, por este céu azul
Por esta terra tão linda, pelo Rio Grande do Sul
Por ter me feito gaúcho, que veio deste lugar..."
O hino mais belo que já ouvi!
Gostaria de dedicar esse post ao gaúcho que me fez conhecer e amar esta querência, meu pai, que está gineteando nos campos lá do céu.
sexta-feira, 16 de setembro de 2011
As Fúrias
Ao saber que a hq “As Fúrias” ia ser lançado no Brasil, fiquei numa enorme expectativa, principalmente por se tratar de algo relacionado a Sandman, do qual sou super fã.
Escrita por Mike Carey ( Hellblazer) e ilustrada por John Bolton (Os Livros da Magia), a hq conta a história de Lyta Hall após o final da saga de Sandman (não irei comentar muito pois não quero entregar o final para algum desavisado que ainda não leu).
A trama é muito envolvente, muito bem escrita, com toques de mitologia, terror e fantasia. O roteirista soube seguir os passos e os conselhos de Neil Gaiman, conseguindo criar uma obra que faz jus ao universo do Mestre do Sonhar.
Quanto à arte, essa é fantástica. As ilustrações são pintadas de forma muito boa, dando um ar mais real para a obra.
Enfim, é um gibi que vale muito a pena ser lido!
O título do post é As Fúrias, mas não é somente sobre a hq, é também para contar a história de como acabamos ficando com cinco gatos, mesmo depois da promessa que fizemos de parar de catá-los.
Todos que lêem o blog sabem que vivemos catando gatos nas ruas, pois é, parece que temos o poder de atraí-los. Numa dessas noites frias de inverno, cerca de uns dois meses atrás, inventamos de sair pra comprar um vinho. Na volta para casa, ouvimos um miado alto de filhote, nos olhamos e atravessamos a rua para que não víssemos o tal bicho. Alguns passos a mais e tornei a atravessar e foi aí que avistei o filhotinho que, ao me ver, correu para dentro de um pátio gradeado. O que fazer? Estávamos perto de uma lancheria, que é de uns amigos nossos e fomos até lá e pedimos um pedaço de sobra de lanche.
Na volta da lancheria, percebi que vinham duas gurias, corri na frente delas para poder atrair o filhote, que novamente ao me avistar, correu em disparada e eu (bem bela e louca), ia correndo atrás. Joguei minha manta de lã por cima dela, o que fez com que sua unha ficasse presa nela, o que para mim bastou. Ao tentar pegar o bichano, este me deu uma mordida, e assim, consegui “pescar” um gatinho, pois os dentes cravaram fundo em meu dedo e o filhote não conseguiu me soltar a tempo antes de eu levar a outra mão para apanhá-lo.
Era uma linda gatinha preta que estava enrolada em minha manta, creio que toda a rua ouvia seu protesto. As duas gurias que vinham na minha frente, disseram que o bichano estava por ali desde a manhã, e que elas gostariam de adotá-la. Qual foi minha felicidade quando ouvi isso!
Cerca de dois dias depois dessa façanha, quando cruzava em frente a uma loja, ouço alguém me chamando. Para minha surpresa, era a garota que tinha adotado a gata.Me contou que a “Mel”, (esse foi o nome que ela deu ao filhotinho) tinha pulado nela e mordido seu dedo, que não iria mais querer o bichano, pois era muito agressivo. Ofereci a ela então, o Algodão, um gato que havia sido deixado para trás em uma mudança na casa ao lado da nossa. Na hora ela aceitou, pois era macho, adulto e podre de manso.
À noite peguei a dona Mel, que de mel só tinha o nome, pois novamente só consegui pega-la porque me mordeu. Troquei seu nome para Fúria, pois estava esperando que o encadernado fosse lançado, e por achar que esse nome tinha mais a ver com sua personalidade.
Fúria tinha o poder de sumir dentro de um dormitório, toda hora achava um cantinho novo para se esconder, durante uma semana só consegui pega-la por meio das dentadas que ela me dava, mas aos poucos foi ficando mais mansa.
Cerca de duas semanas após sua chegada lá em casa, a Fuíca já se dava com o Pezinho. Ironicamente, todos perguntavam e continuam perguntando, se eles são mãe e filho.
Um certo dia, notei que a Fubica (outro apelido carinhoso) estava ficando sem pelos na orelha. Falei com a Drª Cristine (Cris pros mais chatos, digo, íntimos), que me mandou levá-la na clinica no outro dia, mas era quase certo que o problema era causado por fungos, o que se confirmou depois. Cris me falou que a gata ficaria sem pelos (imagina isso no auge do inverno, a gata ia congelar no primeiro vento minuano que soprasse).
Minha mãe fez essa roupinha pra ela.
A nossa idéia, a princípio, era de apenas amansá-la e depois achar um lar para ela, nada de mais um gato lá em casa, a vaga era somente temporária, mas depois chegamos a conclusão: quem iria adotar uma gatinha preta, sem pelos e furiosa?
Acabou que nos apegamos a ela e hoje ela é mais um membro de nossa louca família, mais um dos meus gatos lesados da cachola.
Continua com sua personalidade marcante, às vezes da uns tapas em seus irmãos que são 10 vezes maiores que ela, ainda foge de pessoas que não conhece, se tentam agarrá-la, ela entra no modo Fúria de ser, se bobear ela morde ou arranha.
Enquanto escrervo esse post, ela já me roubou o mouse da mesa, me olha com carinha de quem é uma coisa muito fofa e que não apronta nadinha... Vou fingir que acredito.
Passamos as últimas três semanas envolvidas com mais uma mudança de casa. Na primeira semana era para encaixotar as tralhas ( e olha que são um monte heim), mais uma semana para organizar tudo na nova casa, ainda bem que nessa última já está quase tudo acertado em seus devidos lugares.
Com isso, irei postar alguns materiais que por falta de tempo não publiquei antes.
Depois mostro a foto dos pestinhas durante a mudança!
quarta-feira, 31 de agosto de 2011
A MORTE DE HÉRCULES – O Fim da Era de Ouro de um Herói.
Há alguns anos, após a saga “Hulk Contra o Mundo”, o título “The Incredible Hulk” se transformou em “The Incredible Herc” e passou a ser protagonizado pelo herói que muitos julgavam de 2° linha da Marvel, o semideus grego Hércules. No brasil, essa saga foi publicada na revista Universo Marvel e tem sua conclusão neste encadernado, ambos da Panini. A partir daí, o resultado dessas histórias com este personagem que até então sempre havia sido mal explorado, é uma grande e agradabilíssima surpresa!
Os roteristas Greg Pack (Hulk Contra o Mundo) e Fred Van Lente (um monte de coisas, mas não lembro nenhuma pra citar) e com a ajuda de desenhistas como Ariel Olivetti e Rodney Buchemi, entre outros (todos bastante competentes), criaram aventuras que só podem ser definidas como “heróicas”, pois mesclam as peripécias do leão do olimpo nos dias de hoje e também contam sempre alguma desventura sua na era mitológica. Tudo isso é feito com um tom muito bem humorado e leve, que apenas engrandece e ajuda a história em si, pois este humor geralmente vem de forma sutil e bem encaixado no contexto. Não faltam referências (às vezes obscuras) ao universo Marvel. Hércules é retratado como um beberrão mulherengo, um verdadeiro bohemio, mas que nunca deixa seu lado heróico de lado. Esse mesmo lado fanfarrão, geralmente, é o que acaba causando a maioria de seus problemas.
Nesta edição, que reúne as últimas partes da saga de Hércules em 180 páginas, vemos como acontece a tal “morte” do herói, com várias participações de heróis da casa das idéias, várias narrativas de desventuras da era mitológica e muita porrada, o que mantém o mesmo nível de toda a série. Isto, porém, mesmo sabendo que um dia Hércules vai “ressussitar”, não deixa de ser triste, pois é o fim de uma era de ouro em termos de qualidade de histórias para este personagem.
Uma coisa que foi um erro grave da Panini, foi a não publicação de alguns números anteriores ao começo desta edição e que contavam eventos constantemente citados aqui. Não chega a atrapalhar o entendimento do todo, mas com certeza, ficamos sem presenciar algumas situações hilárias (como vimos no flashback onde Hércules aparece vestido de Thor). Sei lá, vai ver, isso deve ser um incentivo da editora para as pessoas baixarem os scans.....
quarta-feira, 24 de agosto de 2011
HOBO WITH A SHOTGUN (Mendigo Com Escopeta)
Dirigido por Jason Eisener e tendo Rutger Hauer como astro, “Mendigo com Escopeta” (tradução livre) é um filme que fantasticamente beira ao absurdo e que nos faz delirar como uma pedrada na cabeça. É um filme além de qualquer expectativa ou comparação, mas que com certeza, serão poucos que o verão desse modo.
A idéia para o filme surgiu, assim como “Machete”, de um trailer fake inserido no início de algumas versões de “GrindHouse”, co-produção de Quentin Tarantino e Robert Rodrigues. O que aconteceu foi que os trailers falsos feitos para o filme, acabaram fazendo mais sucesso que o tal GrindHouse, o filme principal, e agora alguns deles estão se tornando longas metragens de verdade, como foi o caso até agora de Machete e “Hobo With A Shotgun”. A julgar pelo nível dos primeiros, espero que mais títulos daqueles trailers sejam adaptados...
Mas voltando ao assunto principal, a história é a seguinte:Rutger “Blade Runner” Hauer interpreta um mendigo veterano (provavelmente saído do Vietnã), que chega à cidade de Fucktown (Fodópolis), um lugar sem lei que é governado pelo gângster local, The Drake, que faz absolutamente o que quer na cidade. Nas ruas, pessoas se divertem judiando e matando mendigos e a polícia não faz nada. Hobo (seu nome não é mencionado no filme) tinha a intenção de começar uma vida nova na cidade, comprar um cortador de grama e abrir seu próprio negócio, mas devido ao modo que a cidade vivia e a uma serie de atrocidades violentas por ele presenciadas, resolve comprar uma escopeta e sair por ai espalhando justiça e tripas pelo seu caminho. No decorrer, ele conhece uma prostituta, Abby, que o ajuda e que acaba se inspirando nele.
O filme é perfeito!! A violência cômica é absurda e o climão trash intencional bem feito só contribui para o resultado final. Tripas, vísceras, miolos, cabeças estraçalhadas e tudo mais jorram pela tela a toda hora. É difícil não rir dos diálogos intencionalmente forçados e das cenas de violência sem sentido. Não me divertia tanto com um filme desde “Tókio Gore Police”, que por coincidência ou não, assisti com o “Zumbi Gordo” (entre outras pessoas) e em ambos os casos, mal conseguíamos parar de rir. Novamente , menciono que este filme não agradará a qualquer pessoa, é preciso ter uma boa experiência com o gênero trash para se aproveitar essa obra de arte na íntegra.
Foto roubada daqui .
segunda-feira, 22 de agosto de 2011
Uma receita...
Vim falar de um assunto diferente, gulosa do jeito que sou, hoje o assunto é comida!
Nesse final de semana, resolvi ir pra cozinha fazer algo diferente dos pratos do dia-a-dia. Optei então pela Torta de Batatas, uma receita que não lembro de onde saiu e que só sei que é uma delícia.
Para fazer a massa, usei mais ou menos 1k de batatas, 1x de farinha de trigo e 1 caixinha de creme de leite.
Faça um purê de batatas, acrescente a farinha e o creme de leite e mexa até ficar uma pasta homogênea
Numa fôrma untada coloque metade da massa depois o recheio e então a outra metade da massa.
Leve ao forno pré-aquecido por uns 40 minutos
Obs.:
1) No caso do recheio, ele tem que ser meio seco, na receita original era bacalhau em cubos, como não gosto de peixe, então troquei por frango desfiado com milho e ervilhas.
Para dar um gostinho diferente usei requeijão cremoso!
2) Se servida quente,logo após ficar pronta, fica com uma textura bem molhada, por causa da batata, mas se servida um pouco mais fria fica bem no ponto de torta mesmo!
Hora do sacrifício, aqui ela ta quentinha.
Aqui ta fria!
Quente ou fria, de qualquer maneira posso garantir que fica muito gostosa.
Bastidores...
Enquanto eu preparava o almoço, a gataria torcia pra que caisse algo no chão.
Depois de pronta quero uma prova, vou usar meu charme com o papai!
Essa cozinheira é ruim mesmo, não deixa nada cair!
terça-feira, 26 de julho de 2011
A Odisséia de Homero
Neste final de semana pude ler o livro A Odisséia de Homero, de Gwen Cooper (não confundir com “A Odisséia”, de Homero). Já fazia algum tempo que namorava ele, desde que li a resenha lá no tudo gato .
Gostei bastante, a história é bem interessante, uma leitura agradável, que conta a história de um gato que apesar de ser cego, pois teve seus olhos removidos por meio cirúrgico com duas semanas de idade, vive uma vida bem intensa como a de um gato normal, pois é destemido e adora brincadeiras.
Gwen conta com um bom humor, como superou as adversidades da vida ao se espelhar em Homero, que sempre dava um jeito de superar suas limitações. A Odisséia de Homero é um livro para amantes de gatos ou para fazer aqueles que não gostam a mudar de idéia. É uma história real de como um gato ás vezes, pode ajudar seu dono a descobrir e superar seus medos e obstáculos. Por curiosidade, ao início de cada capítulo tem uma foto do gato e uma citação de “A Odisséia”. Sem falar no prefácio escrito pela veterinária que cuidou de Homero até este ser adotado.
Tive um motivo a mais para ler o livro, pois todos sabem que eu tinha um gato parcialmente cego, o Jack, que meio que enxergava as coisas, mas apesar da limitação de ter somente um olho, ele vivia aprontando, sempre caçando e nos dando seus presentes, afinal ele era bom de mira.
Ao ler, pude ver que meu Jackão era bem parecido com Homero, pois era extremamente carinhoso, aventureiro e destemido, nada o deixava triste. Enquanto lia o livro, senti uma saudade do meu Jack.
segunda-feira, 25 de julho de 2011
Ninja Assassino
Em primeiro lugar, devo mencionar que este filme foi lançado em 2009, mas apenas recentemente eu o assisti, apesar de já ter o interesse desde que ele surgiu. Agora, sobre o filme, vejamos: a primeira coisa que alguém que vá assisti-lo deve ter em mente, é que não pode levá-lo muito a sério. Tendo isso em vista, Ninja Assassino é um ótimo passa-tempo. É como olhar um filme daqueles de ninja dos anos 80 que passavam na Band ou nas madrugadas da Globo, mas com uma produção impecável e efeitos especiais de última geração. Soma-se a isso (e talvez por causa disso) o fato de ter entre seus criadores nomes de peso, pois foi produzido pelos irmãos Wachowski e Joel Silver (de Matrix), dirigido por James Mcteige (Vde Vingança) e também é co-roterizado pelo quadrinista J. M. Straczynski (Homem-Aranha, Poder Supremo).
A história do filme é bem clichê, tanto que nem vou perder tempo resumindo aqui, mas apesar de simples e, tirando dois furos* grandes no roteiro, é bem contada. Mas o que vale mesmo são as cenas de luta e toda a sanguinolência provinda delas e nisso, Ninja Assassino não decepciona. O personagem principal é interpretado por um tal de “Rain”, que é um cantor de música pop coreano e que não sabe falar inglês, então, não espere grandes filosofias saindo de sua boca, mas apenas o feijão com arroz básico.
SPOILER! NÃO LEIA SE NÃO VIU O FILME (ou leia, mas não venha me xingar depois)
*os dois furos a que me referi no roteiro, são: a cena de iniciação do personagem principal para se tornar um ninja, onde ele enfrenta primeiro um gordo num banheiro, vencendo-o com muita dificuldade para, logo depois, enfrentar e matar rapidamente uma legião de ninjas armados e sedentos por seu sangue...
A outra cena q força nossa crença é quando, aparentemente do nada, surgem inúmeros tanques, carros de combate e sei la mais o que do exército, invadindo um templo ninja localizado nada mais nada menos, que no alto de uma montanha! Se fossem só os helicópteros ainda passava....
sexta-feira, 15 de julho de 2011
Post atrasado parte II
Dando continuidade aos posts atrasados...
No final de semana resolvemos assistir mais dois filmes, um mais recente e um antigo.
O Turista
Título Original: The Tourist
Lançamento: 2010
Diretor: Florian Henckel von Donnersmarck
Gênero: Suspense
Sinopse: Os passos de Elise Clifton-Ward são acompanhados de perto pela equipe chefiada pelo inspetor John Acheson. O motivo é que ela viveu por um ano com Alexander Pearce, procurado pela polícia devido a sonegação de impostos em torno de 700 milhões de libras. Ninguém sabe como é o rosto de Pearce, nem mesmo Elise, já que ele passou por várias operações plásticas para escapar de seus perseguidores. Ele enfim entra em contato com Elise ao lhe enviar um bilhete, onde pede que vá encontrá-lo em Veneza e, no caminho, procure alguém com tipo físico parecido com o seu, para enganar a polícia. Elise segue as ordens à risca e, no trem a caminho da cidade italiana, se aproxima do professor de matemática Frank Tupelo , que viaja sozinho. Ele fica atraído por sua beleza e aceita a oferta de ir até o hotel dela, assim que chegam a Veneza. Só que logo Frank se torna alvo de Reginald Shaw um poderoso gângster que teve mais de US$ 2,5 bilhões roubados por Pearce.
Esse é um filme bem sessão da tarde, típico filme que tu senta e olha para descansar a cabeça. Achei meio bobinho, o tempo todo fiquei achando que era algo como o filme “A Armadilha”, com Sean Connery e Catherine Zeta-Jones. Sem falar que o Johnny Deep interpretando gente normal é bem estranho.
Na minha opinião, o filme não mereceu todo o alarde que teve, creio que foi só por causa dos atores principais.
Cegos, Surdos e Loucos
Título Original: See No Evil, Hear No Evil
Lançamento: 1989
Diretor: Arthur Hiller
Gênero: Comédia
Sinopse: Ocorreu um crime! O cara cego não pode vê-lo. O cara surdo não pode ouvi-lo. Mas agora os dois são procurados pelo crime. Conheça Wally e Dave—Wally é cego, Dave é surdo. Quando um homem é assassinado do lado de fora da banca de jornais em que os dois trabalham, a polícia coloca os dois amigos na lista dos principais suspeitos. Uma hilariante caçada começa enquanto Wally e Dave fazem de tudo para levar o Departamento de Polícia de Nova York até os verdadeiros culpados — a malvada e linda Eve e seu comparsa de sangue frio, Kirgo.
Esse foi um dos melhores filmes que assisti nos últimos tempos, pelo menos em se tratando de comédias. O filme é muito bom, e apesar de ser antigo vale a pena ver, ou rever.
Os atores são maravilhosos, dificilmente achariam melhores para os papéis. É daquelas comédias que realmente te fazem rir.
A rede social
Título Original: The Social Network
Lançamento: 2010
Sinopse: Em uma noite de outono em 2003, Mark Zuckerberg, analista de sistemas graduado em Harvard, se senta em seu computador e começa a trabalhar em uma nova idéia. Apenas seis anos e 500 milhões de amigos mais tarde, Zuckerberg se torna o mais jovem bilionário da história com o sucesso da rede social Facebook. O sucesso, no entanto, o leva a complicações em sua vida social e profissional.
O que falar sobre? Bom, até que é interessante a proposta de se conhecer a história por trás de uma das redes sociais mais usadas, mas não é uma coisa que se tivesse necessidade de virar um filme, para saber é só ir à Wikipédia, ou comprar o livro de Ben Mezrich, Bilionários por Acaso.
Até que gostei do filme, mas creio que é bem mais aproveitado por quem entende de programação.
Tanto neste post como no outro, os dados técnicos e a sinopse, e algumas das fotos foram tiradas daqui.
Assinar:
Postagens (Atom)