Foto surrupiada daqui .
sexta-feira, 23 de dezembro de 2011
O bichinho que eu queria...
Pois é, ninguém adivinhou. Tinha até pensado em fazer um sorteio, mas ainda bem que esqueci, pois ninguém ia ganhar o prêmio né.
Até um dinossauro citaram, mas o comentário do Dimitri não conta né, afinal foi pra ele que pedi o novo “filho”, a Silvia tava numa curiosidade que só, hehehe.
Bem, o animalzinho que eu queria adotar, creio que ninguém tem um de estimação, mas é bem provável que bem pertinho da casa de muitos de vocês exista muitos deles, e além disso eles são bem injustiçados o coitadinhos.
Eu queria era um morcego, mas não um morcego qualquer, e sim um especial...
Dia desses, resolvi tomar um cafezinho e sai da sala onde trabalho, quando volto o meu chefe olhava pra um saco de lixo. Curiosa como sou, perguntei o que tinha ali, pensando ser uma barata, mas qual a minha surpresa quando ele me disse que era um morcego que havia caído do forro.
Resolvi soltar ele lá fora. Quando abri o saco caiu um morceguinho bem pequenino no chão, com um copo de cafezinho o coloquei numa árvore, mas fiquei com muita pena, afinal eu sou bichenta e como esse era filhote, sabia que as chances dele ir de volta pro forro eram muito poucas e logo, já quis adotá-lo.
Os morcegos sofrem um grande preconceito, o de serem chupadores de sangue. Lembro de quando era pequena ter assistido com o meu pai um Globo Repórter especial sobre morcegos, no programa falavam que existe um monte de espécies, não me lembrava quantas eram, e que somente 3 eram hematófogas (disso eu me lembrava), então assim que vi o Bruce (sim, já havia até escolhido um nome pra ele, sou louca né?!).
Eu sabia que as chances dele ser um dos morcegos vampiros eram bem reduzidas, mas existia, pois os morcegos hematófagos são encontrados apenas na América Latina e no sul do México. Mas também tinha chances, e muitas, dele se alimentar de outra coisa, pois eles possuem uma dieta bem diversificada, comendo desde frutas, flores e néctar á pequenos vertebrados e algumas espécies se alimentam de peixes.
Digo que os morcegos são injustiçados, pois como já citei, a minoria deles é que são os temíveis chupadores de sangue, mas também são acusados de serem os principais transmissores da raiva, e a verdade é que, em lugares urbanos, os maiores transmissores são os nossos amados cachorros e gatos, já que é bem mais fácil ser mordido por eles do que por um morcego. E também sobre a raiva, descobri que os morcegos infectados mudam seus hábitos, começam a voar durante o dia, ficam mais agressivos e tremeliquentos.
Fora a raiva existe sim outras doenças causadas por morcegos, como a histoplasmose, transmitida através de suas fezes (assim como os pombos), também transmitida pelas fezes tem a salmonelose, causada pela bactéria da salmolella. Além dessas doenças, os morcegos podem transmitir parasitas, como pulgas, piolhos e ácaros.
Vale lembrar que no Brasil os morcegos são espécies protegidas por lei, mais precisamente a Lei de Proteção à Fauna, por serem animais silvestres.
Estes mamíferos possuem uma enorme importância ecológica e econômica, pois são responsáveis por polinizar e dispersar sementes de flores e árvores, eles controlam as pragas, já que são predadores de pequenos roedores e gafanhotos, e comem traças também (mais um motivo pra mim querer ter pego o Bruce), as fezes do morcego são um excelente adubo, chamado de guano. Dizem que a saliva do morcego vampiro possui um ótimo anticoagulante, está sendo estudada para aplicações no tratamento de doenças vasculares, assim como sua ecolocalização está sendo estudada para aperfeiçoamento de sonares e ultra-sons.
E ai? Te convenci de que os morcegos são animais do bem, que são bonzinhos?
Infelizmente não pude levar o bichinho pra casa, espero que ele, ou ela, tenha conseguido voar até o forro, o que acho meio improvável, mas nunca se sabe.
As fotos ficaram muito ruins mas...
pelo menos dá pra se ter uma idéia do morceguinho.
Bruce Wayne, o morcego que eu não pude adotar...
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
CONAN – O BÁRBARO
Esta nova versão de CONAN – O BÁRBARO, aos meus olhos, já começou toda errada. Quando vi o trailer, detestei quase tudo, o ator, a trilha sonora e o “estilo”, pelas cenas que pude ver, e desde então, já fiquei com o pé atrás, esperando uma verdadeira bomba. Mesmo não tendo expectativas boas quanto ao filme, logicamente, um dia eu o iria assistir, e desta feita, o dia chegou.
No fim das contas, o ator Jason Momoa não fez feio, e acabou sendo um dos destaques do filme, com sua versão mais “maliciosa” do gigante bárbaro. O filme trás uma quantidade meio exagerada e sem peso de sangue, mas nada que atrapalhe. O que pode se dizer que ficou meio estranho, foram as coreografias de luta, que lembram bastante as de Piratas do Caribe. A trilha sonora, que no trailer mostrava um New Metal brochante, no filme dá lugar a algo bem “God of War”, o que é bem mais de acordo com a temática do filme. O longa conseguiu fugir à péssima imagem que o trailer havia passado e é um bom filme, mas não ouse comparar com a versão de 1982 de John Milius e com Arnold Schwarzenegger como protagonista, que é a versão “definitiva” de Conan no cinema, mesmo esta nova sendo mais fiel à obra original de Robert E. Howard. O filme não é perfeito, mas acabou sendo melhor do que se esperava e pode gerar uma boa franquia. Uma curiosidade é que não se vê muitas referências durante todo o longa sobre os deuses da Era Hiboriana, como Crom, Mitra e outros...
terça-feira, 13 de dezembro de 2011
GOD OF WAR
Quando soube do lançamento dessa adaptação das aventuras do fantasma de Sparta para as hqs, fiquei muito empolgado, de início, afinal GOD OF WAR é na minha opinião, uma das melhores franquias dos videogames de todos os tempos, seja por sua temática embasada na Grécia antiga e recheada de monstros e deuses mitológicos, ou simplesmente pela extrema e visceral violência que os games da série apresentam, na forma do personagem principal, Kratos, e suas criativas maneiras de eviscerar os tais monstros.
Pra quem não conhece, é o seguinte: Kratos era um general espartano que, durante uma invasão bárbara à Grécia, ao ser derrotado, clamou a Ares, o Deus da Guerra, para que lhe desse as condições de vencer a batalha. Ares então lhe concedeu o poder e as armas para tal conquista e, em troca, Kratos deveria se tornar um agente do Deus da Guerra. Até ai, tudo bem, mas o espartano então começou sua jornada sangrenta de conquistas, vencendo guerras e mais guerras em nome de Ares até o dia em que, cego por sua sede de sangue e conquistas, seu exercito invadiu uma cidade e nela Kratos, mata sua mulher e sua filha, em um templo, que pega fogo. As cinzas de suas amadas impregnam em sua pele, deixando-a cinza e desde então, Kratos fica conhecido como o fantasma de Sparta. Ao se dar conta do que fez, o general espartano jura vingança contra o Deus da Guerra e parte em sua insana missão de matar Ares.
A hq se passa logo após o fantasma de Sparta matar Ares numa sangrenta batalha e se tornar o novo Deus da Guerra, e a história, que se passa em dois tempos, conta a busca de Kratos antes e depois de se tornar um Deus, pela ambrosia de Esculápio, que dizem poder curar qualquer doença.
Lançada pela Panini, em forma de um encadernado bem caprichado, mas sem capa dura, o que tornou o preço meio salgado, se compararmos, por exemplo, com o encadernado com capa dura do justiceiro da série MAX, que possui o mesmo n° de paginas e custa R$ 17,90, enquanto que GOD OF WAR custa 19,90. Mas enfim, fazer o quê, não é?
Escrita pelo veterano Marv Wolfman que, pra quem não sabe, é craque de longa data quando o assunto é mitologia grega, já que ele escreveu a fase consagrada da Mulher Maravilha nos anos 80, a história começa muito capenga, realmente, parecendo que o escritor não tinha ainda o conhecimento total sobre o personagem e toda sua bem elaborada história. Mas, no decorrer da leitura, isso muda e a hq ganha muito em qualidade, pelo menos no argumento, e aquela sensação de torcer o nariz do início, logo desaparece e quando Kratos resolve lançar toda sua fúria, finalmente parece que estamos lendo algo sobre GOD OF WAR.
A arte ficou a cargo de Andrea Sorrentino e é o ponto mais fraco da hq. Seu estilo baseado em fotografias com mexidinhas no photoshop é sujo, indefinido e borrado e que causa muitas vezes confusão na hora da leitura, o que acaba prejudicando bastante. Até agora, não entendo o porquê de adaptações em quadrinhos de games terem este tipo de arte como padrão, como aconteceu com a adaptação de METAL GEAR SOLID, que tem uma arte terrível, como um desses estilos “inovadores”, como o do tal Andrea Sorrentino, que prejudicou muito o resultado final da hq.
GOD OF WAR é recomendado, sem dúvidas, para quem é familiarizado ao vídeo game, mas também pode ser sugerido a todos que querem ler uma boa história recheada de monstros, espadas e fúria, ao melhor estilo Conan.
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Ah deixa, vai...
Á muitos anos atrás, uma menina muito da sem-vergonha, de cabelão comprido, vira e lasca a frase: - Ah deixa, vai... Eu prometo que vou cuidar e se pegar filhote, é mais fácil de amansar, afinal vou dar amor e comida. Deixa...
O motivo dessa frase? A guria de uns sete ou oito anos tentava convencer seu pai a lhe dar um filhote de gato-do-mato.
As coisas mudaram, passaram-se 14 anos, o seu velho não existe mais, é a vez do namorado, daquela piazinha só restou a cara de pau e os cabelos compridos, e a lembrança desse diálogo com o pai, resolve aplicar a frase novamente, vá que o namorado aceite.
O motivo? Um novo “filho”, mas vou deixar vocês na curiosidade, tente descobrir qual é o animalzinho da vez...
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