segunda-feira, 28 de março de 2011

Leituras Recentes

Biblioteca Histórica Marvel – O Surfista Prateado e Demolidor



A série Biblioteca Histórica Marvel, lançada pela Panini, reúne as primeiras histórias dos personagens aos quais são dedicadas, o que é uma idéia excelente, diga-se de passagem, poder conhecer as origens de super-heróis clássicos como homem-aranha, x-men, etc.

Desta feita, pude recentemente ler as edições do Surfista Prateado (graças ao meu amigo Murilo que me emprestou a dele) e a do Demolidor, que eu mesmo acabei comprando. Ambas as edições da Panini estão muito bem acabadas e quase perfeitas, com apenas alguns errinhos de digitação, mas nada que comprometa o produto.

A edição do surfista, confesso, foi uma total surpresa para mim, pois não acreditava que seria algo tão bom, mesmo tendo Stan Lee e John Buscema como autores em seu auge. Realmente, essas histórias são o que de melhor essa dupla já produziu, mesmo para os dias de hoje, não parecem tão defasadas como algumas outras publicações da época, que eram abarrotadas de recordatórios que descreviam o que víamos nos quadrinhos. As questões levantadas por Norrin Radd nos põem a pensar na condição humana e em como o próprio alienígena frequentemente soa muito mais “humano” que os humanos que aparecem nas histórias. A edição nos deixa com um gostinho de “quero mais”, então estou no aguardo da boa vontade da Panini de lançar o próximo volume, mas não sei se está nos planos deles...

...e tem a do demolidor...



A do demolidor, também confesso, foi um pouco decepcionante para mim. Ei, antes que me xinguem, deixem eu explicar! O personagem está entre os meus preferidos da marvel, e tem uma carreira invejável de histórias memoráveis, seja com Frank Miller, Kevim Smith, Brian Bendis, etc, mas cá entre nós, quando Stan Lee o criou, não sabia direito o que fazer com o personagem. algumas provas disso são, por exemplo, a variação constante de desenhistas (todos bons, mas nenhum “Jack Kirby” da vida), num total de 3 diferentes em 11 edições que contem o volume (e parece que na edição 12 iria mudar de novo); a mudança de uniforme já na edição 6 ou 7 (do tosquíssimo amarelo com preto para o tradicional vermelhão); a utilização de vilões de outros heróis, como Electro e a pouca criatividade na criação dos próprios vilões do personagem (por exemplo o medonho Metalóide) e também a irritante insistência de Stan em deixar claro que Matt Murdock é cego e faz coisas incríveis a cada quadrinho de história, são alguns dos pontos negativos dessas primeiras histórias do Demolidor.

“Mas nem só de lixo viverá o homem”, alguém deve ter dito algum dia. Para colecionadores, tudo isto que foi citado acima é irrelevante, como é o meu caso, no fim das contas! O importante é ver como as coisas eram naquela época! Como as coisas que gostamos no Demolidor de hoje foram se enraizando naqueles primórdios mais inocentes e, apesar de ser uma leitura que tem que ser digerida aos poucos, tem muitos momentos empolgantes que farão a alegria dos colecionadores!



Mistérios Divinos



Esta foi mais uma colaboração para minhas leituras do Murilo, que me fez uma boa propaganda desta HQ e que resolvi “ler pra crer”. Como se algo que foi escrito por Neil Gaiman já não fosse autopromovido por si só em primeira pessoa! Na verdade, essa Hq é uma adaptação de P. Craig Russell para um conto escrito de Neil Gaiman, mas isso não tem importância nenhuma. O que importa é que o troço é bom, e diferente de muita coisa que tem por ai abundando, é algo que nos deixa refletindo sobre o assunto mesmo tempos depois de se terminar a leitura.

O conto começa com um cara meio esquisito que divaga sobre coisas de seu passado e vai avançando em seu devaneio até o dia em que encontra um véio na rua que lhe pede um cigarro em troca de uma história. Então o tal véio lhe fala sobre um caso que seria o 1° assassinato da história, entre os anjos, antes mesmo da concepção do universo e tendo como personagens ilustres Lúcifer, entre outros. O conto então avança dentro do conto, da maneira que só o pai de Sandman sabe conceber, cheio de mistério, revelações e indagações que enchem nossa mente de dúvidas (algumas nem são solucionadas ao final, mas não se preocupe com isso ao ler), de forma muito cativante e emocionante, com um final que não chega a ser surpreendente, mas é satisfatório (e um pouco difícil de compreender a princípio, mas nada demais).

A arte de P. Craig Russell é boa, mas não muito, mas também não é tão ruim a ponto de comprometer... ah você entendeu!

A edição é da editora Devir, que como de costume, põe o preço sempre lá em cima (cerca de R$ 50,00 por menos de cem páginas, apesar da capa dura e tal...), o que acaba afastando leitores casuais. É uma pena, mas se não fosse por isso, seria uma leitura obrigatória para qualquer um!



Surpreendentes X-Men Vol. 2 – Destroçados



--Por onde começo com isso...?

--Tenta falando do volume 1 primeiro. Acho que é um bom ponto de partida.

--Ah, sim... talvez tenha razão, obrigado!

--De nada!

--Então, hã... ah, sim, então Josh Whedon  e John Cassaday criaram “Surpreendentes X-Men volume 1”! E viram que era bom!
E daí, hã... então Josh Whedon e John Cassaday criaram “Surpreendentes X-Men volume 2”! e, humm... viram que perderam o jeito e passaram a bola para Warren Ellis (mas isto é outra história)!

Sinopse: A história começa (é claro) de onde terminou o volume anterior. Emma Frost começa a agir de modo estranho e os X-Men começam a desconfiar (cara, sério, Emma Frost não era a rainha branca do clube do inferno? Quando os X-Men viraram idiotas a ponto de confiar nela e aceitar ela no grupo? Acho que eu estou numa realidade alternativa e não sei...). daí a confusão está armada e esse grupinho do barulho vai aprontar altas aventuras! Fim da sinopse.

Enfim, “Destroçados” é apenas uma continuação, como “O Predador 2”, que não é ruim, mas não tem o impacto nem a emoção do primeiro, fazendo parecer que é apenas o cumprimento de um acordo milionário (não tanto quanto “O Cavaleiro das Trevas 2”, que foi uma das maiores cretinisses de todos os tempos), mas que, para quem não acompanha as revistas mutantes mensais, como é o meu caso, até que proporciona alguns momentos agradáveis, seja pelos textos agradáveis de Whedon ou pela (não tão neste volume) fantástica arte de Cassaday. Vale a pena, se você for muito fã dos X-Men ou se simplesmente quer algo com mutantes, mas que não tenha que ler 38 sagas revolucionárias megapangaláticas espaço/temporais antes para entender a história. Mas não espere a  obra-prima do século 25... ou 23, ou seja lá em que século os mutantes da Marvel estão atualmente...



quarta-feira, 23 de março de 2011

 Parabéns
 Saúde, felicidade
 Que tu colhas sempre todo dia
 Paz e alegria na lavoura da amizade.



 Tudo de bom pra ti amor, toda felicidade do mundo!!!
 Amo muito tu guri.
 Que essa data se repita por muitos anos, e que eu possa passá-la junto a ti sempre te incomodando ehheheh
 Feliz Aniversário !!!

segunda-feira, 21 de março de 2011

Alarico: o Gordo

  Era uma vez...
  Uma guria que para chegar ao trabalho tinha que percorrer de bicicleta um trecho de uma rodovia. Numa bela manhã, esta menina estava em seu trajeto quando ouviu miados de filhotes, desceu de sua bicicleta e começou a olhar para os lados procurando os gatinhos, quando um carro passa e um saco começa a se mecher ao lado do carro em movimento. O saco de lixo atado com um nó continha em seu interior 2 felinos.
  Sem pensar duas vezes, a guria colocou-os na mochila que levava às costas e partiu para a casa de seu namorado, onde costumava deixar sua bicicleta. Como estavam atrasados, só largou a bicicleta e saiu com o guri pro trabalho, os bichanos acabaram indo juntos. Chegando ao seu destino, alimentaram os gatinhos, e na saída levaram para um veterinário doar.
  Uma semana depois, o casal estava cruzando em frente da clínica quando viram um dos bichanos, entraram e se apavoraram, pois este estava desnutrido, com a barriga dilatada (possívelmente vermes), com o moscoféu saltado pra fora, gigantescas orelhas. O veterinário (cara de pedófilo), disse que doou o outro filhote, desconfiada a guria resolveu pegar de volta o bichano, mesmo sem ter condições de dar um lar para ele, já que ela mesma estava incerta sobre seu futuro. Levaram a uma outra veterinária, que receitou vermífogo, comida, cama e amor.
  O felino sobreviveu aquela noite, para a felicidade da guria que passou a noite em claro pensando que o gato não iria sobreviver devido ao estado deplorável que se encontrava, recebendo o nome de Moscofélia, devido a sua protuberância e logo nas primeiras semanas já se atirou da janela do quarto machucando o nariz.
  Conforme ia crescendo, o casal percebia as "peculiaridades" da gatinha, como por exemplo o fato de viver evacuando em qualquer lugar.
  Devido a problemas de força maior, a moça passava a semana na casa de seu namorado e fins de semana ia para a casa de seus pais, que era retirada da cidade. Ela se locomovia de bicicleta e Moscofélia lhe acompanhava, acho que devido ao trauma de sacos, a gata queria ir no ombro ao invés da mochila, ás vezes se jogava na roda da frente e saia correndo ao lado da bicicleta.
  Alguns meses depois, descobriu-se que apesar de possuir três pelagens, característica de fêmeas, na verdade Moscofélia era Moscoféu. Esse fato se deu próximo a uma compulsiva obcessão por comida, onde o gato começou a engordar, recebendo o nome de Alarico.
  Assim Alarico começou a crescer (inclusive pros lados) e se tornar um felino cheio de manias. Gostava de  dormir com a cara enfiada na nossa, nariz com nariz. Seu cérebro, talvez devido á falta de ar do trauma de infância, é muito lento, e isso prejudica seu aprendizado, que aliado ao seu tecido adiposo, fez com que demorasse a aprender (ou conseguir) pular a janela,  usando o penico de areia até 1 ano de idade, quando a muito sacrifício (e algumas chineladas) aprendeu ficalmente a ir para o pátio utilizando a janela como os outros gatos.
  Alarico é viciado em isopor, descobrimos mais essa peculiaridade após a compra de minha lavadora de roupas, pois peguei ele comendo os isopores, coisa que ficou viciado, chegando a subir em armários e rasgar caixas para comer um isoporzinho.
  Seu melhor amigo é Jack Sparrow, mas se dá bem com todos os gatos da casa.
  É tão cativante esse gordinho que consegue amolecer  até o coração de pessoas que não gostam de gatos.
  Só não conseguiu amolecer nosso coração quanto a sua castração, coisa que nunca nos perdoou.
  Tava Alarico bem feliz, com a idade de um ano e seis meses, em sua primeira aventura amorosa, saiu á noite, fazendo um gritedo e voltando na manhã seguinte, faceiro. Na segunda noite quando ia sair pra namorar, prendi ele e os outros, na manhã seguinte falei com a Cristine, doutora dos meus filhos, marco a castração, pro outro dia, encerrando assim a vida sexual do Alarico, que provavelmente nem chegou perto da gata.
  Hoje em dia, ele entrou numa dieta por conta própria (acho que cansou de ser chamado de toicinho, gordo, pancebo, gorducho entre outros) e está bem mais magro.
  Vive feliz, arrastando suas pelancas por onde anda.

Algumas fotos desse toicinho "lindo"

 igual a um Gremlim







 nariz sujo







terça-feira, 15 de março de 2011

Enterrado Vivo (Buried – 2010)



Agora que ando com bastante tempo livre em casa, ando olhando alguns filmes que eu havia deixado pra trás, um deles é este “Enterrado Vivo”.

Remake de um filme dos anos 80 (o qual eu nunca vi, infelizmente) e dirigido por Rodrigo Cortés (nunca ouvi falar...), Buried conta a história de um caminhoneiro americano chamado Paul Conroy (interpretado por Ryan Reynalds, o medonho Deadpool do filme do Wolverine e o protagonista do novo filme do Lanterna Verde), que é contratado para trabalhar no Iraque. Seu comboio sofre um ataque de terroristas e quando Paul acorda após o incidente, se vê dentro de um caixão de madeira e enterrado sob o solo. Os terroristas que o seqüestraram planejavam lucrar algo com isso.

Com essa história bem simples, o diretor nos mostra um filme que é acima de tudo claustrofóbico! O filme todo se passa dentro de um caixão e isso só não torna o filme um troço entediante ao extremo por que os terroristas fizeram o favor de deixar um celular junto para o pobre Sr. Conroy, que o utiliza para contatar quem puder. Toda a ansiedade, pavor e desespero do personagem podem ser sentidos a todo momento, deixando os telespectadores mais sensíveis sujeitos a pesadelos por dias (ou noites)! O clímax do filme é literalmente sufocante, mesmo o filme não tendo sequer uma cena de ação!

Enfim, “Enterrado Vivo” pode não ser considerado um grande clássico, mas é com certeza interessante o bastante, merece uma conferida. Não é adequado a todos os tipos de público, pois muitos podem achá-lo maçante e “parado” demais, mas eu recomendo, até pelo fato de simplesmente não ser mais um filme igual a tantos que acabo vendo por ai sem querer. Espero ver o original um dia!

sexta-feira, 11 de março de 2011

A Origem (Inception)





O que falar de um filme que todo mundo já falou tudo que havia a ser dito sobre? Sei lá, e é sobre isso que eu vou falar!

A Origem é um filme complexo, mas também não é tanto assim, é inovador mas também não é tanto assim, é um filme que suga sua mente, mas também não tanto assim, enfim, é um filme bom, mas também não é tanto assim!

Enquanto assistia ao filme, não pude deixar de lado a impressão de que, de algum modo, A Origem me lembrava outro filme, mas não sei explicar o por quê disso, só sei que me lembrou bastante o Matrix.

O filme prende bastante a gente, a produção é impecável, a direção do Cris Nolan, como de costume, é rica em detalhes e idéias criativas, mas após o término da película, fica uma estranha sensação de que parece que faltou algo à obra, a cereja do bolo pro filme se tornar um novo clássico.

Enfim, o filme vale à pena ser conferido... mas nem tanto assim.

Obs: minha burrice é tanta que até agora não entendo o pq do filme em português se chamar “A Origem”!! (em inglês, o filme chama “inception” que significa “inserção”, termo bastante recorrente durante o filme e que poderia muito bem ser o nome em português, já que faria muito mais sentido).


Sessão Pipoca

Aproveitamos o feriadão de carnaval, que no meu caso foi de 5 dias, pra ficar em casa descansando, só nós e os "filhos", que ficaram loucos de faceiros de nos ver em casa por tanto tempo e resolveram nos incomodar sempre que podiam, ou seja, 24 horas por dia nos 5 dias.
Assistimos muitos episódios das séries que gostamos e a cada dia olhávamos um filme.


Alice no País das Maravilhas

Título Original: Alice in Wonderland
Ano: 1951
Gênero: Desenho em longa-metragem da Disney.


 
Já havia assistido umas 4 vezes, mas como o Dimitri
ainda não tinha visto aproveitei pra ver mais uma.
È um filme bem interessante, pois as crianças veem
de uma maneira, já os adultos interpretam de outra,
com um olhar mais malicioso talvez.







Um Olhar no Paraíso

Tìtulo Original : The Lovely Bones
Ano: 2010
Direção: Peter Jackson
Elenco: Saoirse Ronan, Mark Wahlberg, Rachel Weisz, Susan Saradon.
Gênero: Drama

É a história de uma adolescente que  após ser estrupada e assassinada, passa a assistir do paraíso sua família seguir
suas vidas, enquanto tenta ajudá-los a descobrir seu
assassino e a lidar com sua própria morte.
O filme é do mesmo diretor de  "O Senhor dos Anéis",
 Peter Jackson, que comprou pessoalmente os direitos
do livro de Alice Sebold, Uma Vida Interrompida, do
qual foi baseado.
O filme poderia ser mais um entre tantos do gênero, mas
acaba por se destacar, pois foge aos finais cliches, sem falar
nas imagens oníricas do paraíso.



Encontro Explosivo

Título Original: Knight and Day
Ano: 2010
Direção: James Mangold
Elenco: Ton Cruise, Cameron Diaz, Peter Sasgaard, Paul Dano.
Gênero: Ação e Comédia

Roy Miller é um agente que guarda uma bateria especial,
que não descarrega. A bateria é cobiçada pelo governo dos Estados Unidos, que enviou um agente para obtê-la, e  um perigoso bandido espanhol quer consegui-la também. No aeroporto Miller usa June Havens para passar a bateria pela alfândega. June deseja apenas chegar o quanto antes para participar do casamento de sua irmã e, devido à pressa,
consegue transferir seu voo para o mesmo de Miller. Só que
no voo estão vários agentes destacados para eliminar Miller e recuperar a bateria, a qualquer custo.

É um filme bem sessão da tarde, pra assistir comendo pipocas.
Me lembrou e muito As Panteras e Missão Impossível, que
também é estrelado com os mesmos atores, parece que quiseram
misturar as películas pra ver o que dava.



A Origem
Título Original: Inception
Ano: 2010
Direção: Christopher Nolan
Elenco: Leonardo DiCaprio, Marion Cotillard, Ellen Page, Joseph Gordon-Levitt.
Gênero: Ficção Científica

 Cobb  está entre os melhores na arte de roubar informações do inconsciente, durante o sono. Cobb é um fugitivo impedido de retornar aos Estados Unidos devido à morte de sua esposa. Desesperado para rever seus filhos, aceita a  missão proposta por um empresário japonês: entrar na mente de Richard Fischer, o herdeiro de um império econômico, e plantar a idéia de desmembrá-lo. Para realizar este feito ele conta com a ajuda do parceiro Arthur , a inexperiente estudante de arquitetura Ariadne  e Eames, que consegue se disfarçar de forma precisa no mundo dos sonhos.




sexta-feira, 4 de março de 2011

Futebol Zumbi

     Sábado a gurizada se reuniu para jogar futebol, isso seria algo normal para um monte de gente, se não fosse pelo pequeno detalhe de que quase nenhum deles sabia jogar. E eu que não sou besta me fui junto, pra poder debochar depois.
    O Cássio ligou avisando sobre o jogo pro Dimitri cerca de uma hora antes, ai foi aquela correria. O Cássio nos buscou e fomos buscar o Dega. Chegamos na quadra e ninguém lá, junto com nós chegaram o Zé da Buia e o Rato. Esperamos mais um pouco e como o pessoal tava demorando, o jogo começou assim mesmo.
    Dimitri, Dega e Rato de um lado. Cássio e Zé da Buia do outro. Eu fui encarregada de marcar o placar, tentei filmar só que como só tinha o celular e as filmagens ficaram muito podres resolvi não postar.
   Alguns minutos depois do início do jogo chega o Negão e a Clarice, que deu a idéia de nós duas ir para o gol pros times ficarem certo.
   Eu sou uma péssima goleira, não tava muito a fim de voltar pra casa com hematomas roxos, então só levava a mão ou o pé na bola, e como no meu time só o Rato é que tentava impedir os gols o placar disparou pro  outro time.
   A zumbizada ja tava ficando cansada aos 20 minutos de jogo, e ninguém tava nem ai pras regras, então sempre  tinha escanteio e lateral pro time do Cássio, que era uma e duas e gritava  - " Bola nossa ! ". Falta, não existia.
   Quase no fim do jogo chega o Bone dizendo que ainda não tinha almoçado e que fazia pouco que acordou. Zumbi-mor.
   Com ele em quadra fui pro banco e deixei o Dimitri no meu lugar, que as vezes se revezava com o Dega. O time começou a ganhar, já que o outro não conseguia mais marcar gol (por que será?!). A cada gol um ia lá e marcava, alguns iam e marcavam dois. Roubalheira total.
    Assim sendo, meu time ganhou com o gol de virada do Dimitri.

    Placar final 18 x 17.


Zumbizisses do jogo:
O Dega (baixinho) disputando cabeçadas com o Cássio (altão).
O Bone chegando dizendo que tava cansado.
O Zé da Buia uma e duas chutava a bola pra parede.
O Negão de cara porque tava perdendo começou a aloprar, derrubou o Dimitri, deu cotovelaço no Rato.
O Bone achando que a bolada que levou na boca do Cássio foi de propósito.