sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Purê de batatão

Neste final de semana o Balaio de Mil Gatos (que na verdade possui 5 gatos) quase perdeu um de seus mascotes.
Gareth, o nosso batatão, nos embalos de sábado á noite resolveu sacudir a banha no outro lado da rua,  quando de repente, se deparou com uma bicicleta na ciclovia, resolveu voltar para o pátio e se meteu na frente de uma moto. Tudo isso só pra não ser enclausurado dentro de casa.
A louca aqui, saiu gritando e chamando quando ele saiu pulando e se saracotiando e entrou num terreno baldiu ao lado de casa, onde o matagal dava nos  meus joelhos e eu me fui atrás. Minha preocupação foi tanta que até pulei a cerca e fui parar numa horta, me agarrei numa abóbora pensando que fosse o gato.Era meia noite e uma louca gritando Gareth no fundo de um terreno baldio. Enquanto isso o senhor Dimitri (meu excelentíssimo namorido) marcava encontro com os amigos pelo telefone, só foi saber do ocorrido quando cruza uma doida varrida correndo por ele.
A notícia boa é que meu adorado bichano está bem, acho que o tecido adiposo absorveu o impacto e ele nem dolorido (creio eu) ficou, pois passei a mão nele  para examiniar e ele nem deu sinal de sentir dor. Espero que a batida de sua cabeça na roda da moto não vá afetar seus miolos, pois já tenho um gato retardadinho em casa, não quero ter dois.
Desde então o abobrão do gato não saiu mais pra rua (aprendeu a lição), só levanta da cadeira para ir pro sofá ou pro prato de comida.

terça-feira, 22 de fevereiro de 2011

A Banda da Justiça


A Banda da Justiça foi uma HQ que eu escrevi há uns 12 anos. Agora, pela primeira vez, está em formato digital e resolvi disponibilizá-lo aqui no blog para quem quiser apreciá-lo.
É um gibi que faz paródia de tudo que eu lia, jogava ou assistia na época em que foi feito. Para os padrões de hoje, pode parecer meio tosco, mas lembrem-se, foi feito quando eu tinha uns 15 anos!


Para ler o gibi, basta baixar e instalar o programa CDisplay, aqui. Depois, é só baixar a história aqui.

Boa leitura!

Agradecimentos ao Cássio lá do Zumbi Gordo  por scanear o gibi.



Este post foi feito por Dimitri.

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

House e outras coisas

Faz algum tempo que não tenho postado, mas é que não tenho feito (terminado) muitas coisas nessas últimas semanas e um pouco por falta de tempo mesmo.
Uma das poucas coisas que fiz, foi começar a assistir a série House.
O Pé ja está até viciado, toda vez que o Dimitri me chama pra assistir o Pé vem junto e deita no colo, e fica olhando pra televisão. Se bobear presta mais atenção do que nós.
O seriado fala de um médico infectologistae nefrologista,  Dr Gregory House. Dono de uma personalidade forte, arrogante, egocêntrico, mau humorado, anti-social, sarcástico e cético.
Dr House só aceita casos que desafiem o conhecimento médico. Possui uma equipe formada por 3 médicos trabalhando para ele, que não raras as vezes são obrigados a servirem de investigadores, arrombando as casas dos pacientes a procura de pistas para um possível diagnóstico, pois House afirma que os pacientes são sempre mentirosos.
House é uma série norte-americana criada por David Shore, exibida aqui no Brasil pelo canal Universal Channel. Está em sua 7ª temporada.
O protagonista é interpretado pelo ator inglês Hugh Lauri.
É uma série repleta de humor negro, vale muito conferir.
Seria muito bom podermos contar com um médico como House, já que este é um exelente profissional.



Fora House, só assisti um filme trash nesse final de semana, O Mestre da Guilhotina Voadora. Muito bom também, mas não é um filme para todos, pois tem que gostar do gênero pra curtir. Pra quem quiser saber mais sobre o filme tem uma resenha lá no zumbi gordo.
Tenho lido pouco também, os afazeres domésticos e os "filhos" tem tomado boa parte de meu tempo.
Li alguns gibis, já que no domingo ia ter a reunião do "Clube de Leitores de Gibis", do qual eu participo. Li alguns Conan O Cimério, aproveitei a onda do post do Giovane e comecei a ler, pois fazia algum tempo que vinha adiando essa leitura, li da edição 1 á 23. Gostei muito, já sabia alguma coisa sobre o personagem e sempre tive vontade de saber mais, pena não ter a coleção completa lá em casa.
Outro gibi que li foi o Jonah Hex Origens, o 3º encadernado.

quinta-feira, 10 de fevereiro de 2011

Demolidor - Diabo da Guarda




Bem, o que andei lendo recentemente de mais interessante foi na verdade uma "releitura", pois a HQ já havia sido publicada antes, mas em formatinho, então acho que não conta!

A história é "Demolidor - Diabo da Guarda", que foi republicado pela Panini em 2010 mas só agora caiu em minhas mãos. A edição encadernada esta ótima, papel excelente, alguns extras como prefácio e posfácio e uma história em forma de texto ao final que nem lembro se chegou a sair na antiga Marvel 2000 da Abril. Nota 10 para a Panini.

Quanto ao enredo, escrito por Kevim Smith (cineasta que fez vários filmes fantásticos como "Dogma" e "O Balconista") e desenhado acertadamente (apesar do estilo um pouco "Image") por Joe Quesada (o poderoso chefão atual da Marvel) é um verdadeiro clássico moderno, que foi publicado no final dos tenebrosos anos 90, dando o ponta-pé inicial ao que a marvel (e os quadrinhos de super-herois) iriam se tornar na década seguinte.


Diabo da Guarda é como se fosse "A queda de Murdock" dos anos 90, onde tudo que podia dar errado na vida já castigada do Demolidor acaba dando pior ainda. Smith, com sua narrativa verborrática, aposta muito mais nos textos no que na ação, mas sem deixar que a mesma aconteça na medida certa. A trama se desenvolve impacável e em rítimo pegajoso, e o final... bem, o final eu vou deixar para quem ler a história!

Eu recomendo!









segunda-feira, 7 de fevereiro de 2011

Conan – A Torre do Elefante

Resenha e Comparação entre Diferentes Adaptações para os Quadrinhos


Quadrinisticamente falando, posso me considerar um cara de sorte, nestes últimos meses. Incentivado fortemente por minha noiva e alguns grandes amigos a recomeçar meu hábito de colecionar revistas em quadrinhos (tendo recebido doações, inclusive, de revistas que não eram mais de interesse desses companheiros), retornei ao meu saudoso e sedento fanatismo por esse gênero peculiar da literatura com nada mais, nada menos, que as aventuras do Gigante Cimério de Bronze, Conan. E que grande recomeço! Nesta época em que a Mythos editora encerrou seu trabalho nas revistas "Conan - O Bárbaro" e "Conan - O Cimério" (que nem mesmo tem esse nome nas capas, mas tudo bem), tem sido bem fácil encontrar nas bancas pacotes promocionais, com três números a R$3,00 ou R$2,00 (!) e não é nenhuma surpresa que minha coleção tenha crescido rapidamente em apenas dois meses.

Se tudo isso não bastasse para fazer de mim um nerd feliz (ou geek, eu nunca sei qual é o termo que se aplica a mim), constatei que tenho em minhas posses TRÊS diferentes adaptações de uma das mais fabulosas histórias da saga do cimério, A Torre do Elefante (também chamada de “A Torre Elefante” ou “O Coração do Elefante”). Foi ao perceber que elas guardavam razoável diferença entre si que pensei: "Seria interessante escrever alguma coisa, comparando cada estilo de arte, a narrativa de cada autor, os detalhes transcritos e os 'omitidos', etc". Disso tudo surgiu o presente artigo.


Só para constar, pode ser que este artigo contenha spoilers. Então, se você ainda não leu a história, e pretende lê-la algum dia, pode querer deixar o artigo para outra oportunidade.


As três diferentes adaptações de "A Torre do Elefante" que pretendo comparar, cena a cena, foram publicadas no Brasil nas revistas "A Espada Selvagem de Conan #11" (embora eu tenha lido a mesma versão, na verdade, na "Conan Especial #3"), da Abril Jovem; "Conan - O Bárbaro #60 e #61" da Mythos Editora (com o nome de “O Coração do Elefante”), e "Conan - O Cimério 20 a 22" (com o nome de “A Torre Elefante”), também da Mythos. Infelizmente, falta em minha coleção o número 22 da "Cimério", mas garanto que isso não torna menos interessante a comparação.


As duas primeiras adaptações foram feitas pelo mesmo autor: o saudoso e consagrado Roy Thomas, da Era Marvel. Kurt Busiek foi responsável pela mais recente adaptação, na revista da Dark Horse. A arte da primeira adaptação é da fenomenal dupla John Buscema e Alfredo Alcala (para mim, a melhor combinação de Arte/Arte-final das histórias do Conan). Sendo, na verdade, uma remontagem das tiras de jornal do Conan, a adaptação publicada na "Conan - O Bárbaro" da Mythos contou com a colaboração de diversos artistas. Cary Nord, que, a meu ver, é dotado de um estilo um tanto esquisito, mesmo que agradável, fez a arte da versão da Dark Horse.





CENA A CENA

1ª CENA:


Nossa aventura começa quando o jovem cimério, nesta época com 17 verões, encontra-se em uma taverna da cidade de Arenium (algumas vezes chamada Arenjun), mais popularmente conhecida como A Cidade dos Ladrões, em Zamora. Ali, ele ouve falar de uma jóia, de nome O Coração do Elefante, que poderia ser encontrada em uma torre, de propriedade de um sacerdote e feiticeiro chamado Yara. O cimério procura obter informações sobre a jóia com um kothiano, raptor de mulheres, que bebia e contava lorotas em alto em bom som, mas acaba se desentendendo com este homem e o mata.


Nesta primeira cena, já se pode perceber grandes diferenças entre as adaptações. A primeira delas, de "A espada Selvagem", carece de detalhes e é bem sucinta em sua narrativa, terminando muito mais rapidamente. Não há qualquer menção, aliás, ao fato de o kothiano com quem Conan conversa ser um raptor de mulheres. Na versão das tiras de jornal, encontrada em "Conan - O Bárbaro", temos uma introdução importante, que dá sequência a outros eventos das histórias contadas nas tiras. De fato, nesta versão em particular, vemos toda a sequência de eventos como uma recordação da juventude do cimério. Vale salientar que vemos aqui uma riqueza maior de detalhes sobre os personagens envolvidos na cena, por exemplo, mostrando o kothiano contar vantagem sobre suas capacidades para escolher mulheres para raptar e vender como escravas. Na última adaptação, e esse é o grande ponto da mesma, vemos uma maior ênfase no 'clima' da zona perigosa da Cidade dos Ladrões, e o nosso tão rapidamente eliminado kothiano recebe algumas páginas a mais, contando até mesmo uma piada (que, ao contrário de muitas outras piadas que se vê por aí em quadrinhos, é mesmo engraçada).


2ª CENA:


Saindo taciturnamente da taverna, Conan ruma para a área dos templos da cidade, onde se encontra a Torre do Elefante. Ao vislumbrá-la, Conan percebe sua beleza e esplendor, e as jóias que adornam o seu cume. Ele se pergunta por que a Torre recebeu tal nome, e relembra histórias que lhe foram contadas pelos patifes da cidade, acerca de Yara e suas feitiçarias. Parecendo ouvir o som do tilintar de metal, vindo de além dos muros externos que circundam a torre, Conan se prepara e acautela. Ao saltar sobre os muros, Conan se depara com um pátio amplo, mas não há ninguém ali. Andando por entre as sombras de arbustos e árvores presentes, Conan tropeça no corpo de um soldado da guarda, que fora estrangulado, pelo que deduz. Mais adiante, Conan encontra-se com um inesperado concorrente para o roubo, que acaba tornando-se seu aliado na empreitada, Taurus da Nemédia, conhecido como o Príncipe dos Ladrões.


Nesta cena, percebi maior aprofundamento na descrição da área dos templos na adaptação da Dark Horse. Todas as adaptações incluem divagações de Conan a respeito dos deuses Zamorianos e sua diferença em relação a Crom, um deus cimério, mas as percepções de Conan são mais claras na adaptação mais recente. Na primeira das adaptações também é possível perceber uma falta de descrição, no que diz respeito aos estalhes existentes nos muros externos, que são desenhos em alto relevo de elefantes. Tais desenhos são apenas mencionados na segunda adaptação, e realmente aparecem na última. Com relação à adaptação em "Conan - O Bárbaro", não há menção alguma à história que Conan teria ouvido de um shemita, sobre elefantes existirem na Hirkânia. E quanto à adaptação da Dark Horse, outra vez vemos um maior detalhamento, pois a imaginação de Conan aparece até mesmo ilustrada, quando recorda das lendas sobre os poderes do sacerdote Yara.


O ponto alto desta cena é o encontro entre Conan e Taurus. E aqui veio minha estupefação com a até então perfeita adaptação da Dark Horse: Taurus já havia aparecido no início da história, um homem magro, de barba volumosa e rosto malicioso, na taverna onde tudo começou (apenas nesta adaptação, mas não nas duas anteriores). Nesta cena, um Taurus completamente diferente se faz presente, barrigudo e de poucas vestes, só pra começar! Nem se compara ao Taurus das duas adaptações da Era Marvel, que era um homem de porte físico abastado, barba e cabelo longos, vestimentas mais típicas para um nemédio. Outra estranheza dessa cena fica por conta da adaptação presente em "Conan - O Bárbaro": primeiramente, com os desenhos de Alfredo Alcala, Taurus aparece com o cabelo e barba escuros, mas esses estão claros no restante da história.


3ª CENA:


Conan e o nemédio Taurus, tendo acordado em roubarem juntos a Torre do Elefante, saltam sobre uma segunda muralha para dentro dos jardins que circundam a estrutura principal. Ali, são atacados por leões, os quais já eram aguardados por Taurus, que sabia de sua existência. O conhecido Príncipe dos Ladrões usa de um pó, feito das flores da lótus negra, para matar as feras, disparando com sua zarabatana. Os dois ladrões, enfim, preparam-se para escalar a torre, mas, enquanto Taurus arremessa contra o topo uma corda com arpéu, Conan é surpreendido por mais um leão, que salta das sombras sobre ele. Depois que Conan mata a fera, ambos os ladrões escalam a torre de vidro liso com incrível facilidade.


Aqui percebi uma diferença bem interessante. Na adaptação de "A Espada Selvagem", cinco leões são mortos por Taurus. A adaptação de "A Espada Selvagem" também não deixa muito claro que Taurus se tornou conhecido como o Príncipe dos Ladrões pelo feito de ter obtido o pouco de pó de lótus que usa nessa cena, enquanto nas demais adaptações ele nos fornece essa explicação.


4ª CENA:


Conan e Taurus alcançam o topo da torre, onde o jovem cimério vislumbra pedras preciosas magníficas encrustadas. Taurus decide entrar na torre primeiro (por uma porta solitária ali presente, que leva à câmara superior) e pede a Conan que percorra o parapeito, garantindo segurança para a fuga posterior. Logo, Conan percebe que algo está errado lá dentro, mas antes que entre na torre, vê Taurus sair dali claudicando (esse termo é bastante usado nas histórias de Conan), e então tombar morto, depois de parecer sufocar. Em seu pescoço, Conan percebe três perfurações, como se tivessem sido feitas por dardos envenenados (mas não há hastes nos orifícios). Entrando na câmara para investigar, Conan vê à sua frente o maior tesouro que, até aquela época, havia visto, mas não há sinal de qualquer ameaça. Até que, vinda do teto, uma gigantesca e mostruosa aranha o surpreende, respingando veneno ardente de suas quelíceras sobre o ombro de Conan. Conan luta por sua vida, temendo não apenas o veneno do aracnídeo, mas também tendo de enfrentar a ameaça de ser pego em suas teias densas e pegajosas. Quando se vê rodeado de teias e sem ter muito espaço para correr, Conan é pego pela aranha num arremesso de sua teia, mas consegue derrotá-la, lançando contra ela o peso de um baú, lotado de tesouros, que encontra perto de si.


Não há muita diferença entre as adaptações, mas eu, como um caçador de pulgas fanático, percebi alguns detalhezinhos miúdos. Primeiro, parece haver muito mais tesouro na câmara superior nas versões de "A Espada Selvagem" e "Conan - o Bárbaro", em relação ao que se vê ilustrado em "conan - O Cimério". Segundo, a pata que Conan ceifa da aranha, com sua espada: na adaptação de "A Espada Selvagem", é claramente a segunda pata direita (embora, no último quadro em que aparece o monstro, vê-se perdida a terceira, um erro, certamente); também é a segunda pata direita a ceifada em "Conan - O Cimério" mas, na adaptação de "Conan - O Bárbaro", a aranha perde a quarta pata esquerda.


5ª CENA:


Conan desce pela torre, temendo por estar sozinho e lamentando a morte de seu companheiro Taurus. Numa câmara repleta do odor de incenso, Conan se surpreende ao encontrar o que ele julga ser uma estátua de um ser semelhante a um elefante, talvez um ídolo, que então demonstra não ser uma estátua, mas um ser vivo. Conan percebe que o ser tem sofrido agruras horríveis, pois há marcas de torturas e queimaduras em sua pele e carne. Compadecido e tomado de imensa pena, Conan ouve sua história. O ser, chamado Yag-Kosha, explica ser um alienígena vindo do distante planeta verde Yag, de onde foi banido, junto com outros de sua raça, por ter afrontado seus superiores. Na Terra, Yag-Kosha já testemunhou milênios da evolução das espécies e das nações, até que foi ludibriado e capturado pelo sacerdote e feiticeiro Yara, que ali o mantém prisioneiro, para seus propósitos místicos. Yag-Kosha, então, pede a Conan que arranque seu coração e derrame seu sangue na jóia chamada Coração do Elefante, e leve a tal jóia até a sala onde se encontra o feiticeiro malévolo, depois de ensinar-lhe os dizeres de um encanto. Conan atende seu pedido, e derrota o mago Yara com a jóia e o encanto secreto, para depois escapar da Torre e vê-la ser despedaçada pela poderosa feitiçaria de Yag-Kosha, também chamado Yogah de Yag, depois que a abandona.


Aqui também não há grandes diferenças, exceto por eu ter notado maior detalhamento nos relatos de Yag-Kosha na versão de "A Espada Selvagem" (como não possuo a edição 22 de Conan - O Cimério, esta é a exata cena que me falta, então não posso pô-la em comparação). Aliás, talvez eu tenha entendido errado, mas dentro da história contado por Yogah, na adaptação de "A Espada Selvagem", é dito que a Hirkânia fica no OESTE do mundo hiboriano; entretanto, qualquer mapa da Era Hiboriana mostra a Hirkânia no leste.





PALAVRAS FINAIS


Em todas as suas adaptações, “A Torre do Elefante” é uma história memorável. A primeira das que mencionei vence no quesito artístico, pois o estilo de John Buscema e Alfredo Alcala dá um banho, demonstrando toda a magia do universo do cimério em seus traços e conferindo um “clima” à história, próprios destes artistas. A versão da Dark Horse vence no quesito “detalhes”, pois Kurt Busiek tem uma narrativa minuciosa, ainda que dinâmica. Pena que, ao meu entender, não tanto nessa, mas em outras histórias do cimério, Kurt faça do jovem Conan um cara totalmente malicioso, dotado de certa perfídia, características bem diferentes daquelas que Roy Thomas nos mostrava (embora ladrão, o jovem Conan era honrado e, mesmo que impetuoso, era mais ingênuo que na nova versão). Por último, vale dizer que a versão das tiras de jornal, remontadas em “Conan – o Bárbaro”, ganha no quesito “Vale à pena ler”.




















Por Giovane do Monte

terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Olá a todos!
Esta postagem é apenas para anunciar que o Balaio de Mil Gatos a partir de agora irá contar com um novo colaborador, o nosso amigo Giovane!
Sua primeira colaboração é um artigo muito bom sobre Conan, digna dos fãs do cimério de bronze, é uma resenha comparativa entre algumas adaptações de uma mesma história.
Desfrutem e divirtam-se!!

Até a próxima então...